Fagundes e Maggi articulam espaços Os dois republicanos tentam garantir que lideranças mato-grossenses participem dos 2º e 3º escalões do governo Dilma Rousseff (PT)
O deputado federal e senador eleito Wellington Fagundes (PR) está desde ontem (15) em Brasília, onde articula junto ao governo federal a participação de mato-grossenses no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
A ideia, segundo Wellington, é manter os postos que já foram conquistados no primeiro mandato da petista e, se possível, ampliar as indicações de mato-grossenses em postos do segundo e terceiro escalões do governo federal.
Para isso, o republicano conta com o apoio do senador Blairo Maggi (PR), que goza de prestígio junto à presidente Dilma. No primeiro mandato da petista, Blairo conseguiu emplacar a indicação de Neri Geller (PMDB) para assumir o mistério da Agricultura.
Mesmo com uma participação bastante tímida no pleito eleitoral do ano anterior, espera-se que Maggi consiga, mais uma vez, bons espaços para mato-grossenses neste segundo mandato da petista à frente do Palácio do Planalto.
Neste ano, Mato Grosso perdeu espaço no governo federal por conta da saída de Neri Geller do Ministério da Agricultura, posto em que estava desde o primeiro trimestre do ano passado.
Wellington conta que tentou articular a permanência de Neri Geller no comando do ministério, tido como um dos mais fortes, por conta do orçamento. Porém, Dilma já havia decidido por chamar a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
Nem mesmo os bons números apresentados pelo ministro no período em que esteve à frente do ministério foram capazes de contornar a situação, tendo em vista o compromisso de campanha da presidente com a senadora e presidente-licenciada da Confederação Nacional da Agricultura.
Entretanto, Neri, que está de férias, neste momento, deve ser contemplado com um cargo de segundo escalão do governo da petista. A garantia foi dada por Dilma e pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), no dia em que o peemedebista foi dispensado do comando da Agricultura.
Acredita-se que Neri assuma a presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Atualmente, o cargo é ocupado por um funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal, mas deve ser substituído para dar lugar ao peemedebista.
PRIMEIRO MANDATO – Atualmente, os parlamentares de Mato Grosso conseguiram indicar aliados para a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); superintendência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).
No Incra está Salvador Soltério de Almeida, cuja indicação foi do PT, em substituição ao ex-prefeito de Nova Bandeirante, Valdir Barranco. Na Funasa, está Francisco Holanildo Silva Lima, que foi indicado pelo PMDB e no posto mais importante, o de superintendente da Sudeco, está Cleber Ávila. Este último foi indicado pelo deputado federal Valtenir Pereira (Pros).
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