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Cidades/Geral
Sábado - 17 de Janeiro de 2015 às 08:46

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Um princípio de incêndio obrigou cinco pacientes internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Metropolitano de Várzea Grande a serem transferidos da unidade, na madrugada desta sexta-feira (16). 

De acordo com a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde (SES), a borracha da correia do ar-condicionado central do hospital escapou e ficou em atrito com a engrenagem do aparelho. O problema gerou muita fumaça no forro que foi sugada pelo exaustor da unidade e acabou atingindo a UTI.

Segundo a assessoria, três pacientes da UTI precisaram ser transferidos para o centro cirúrgico. Enquanto outros dois pacientes que se encontravam entubados foram transferidos para o Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá.

Conforme a assessoria, ninguém ficou ferido. A fumaça causada pelo incidente é considerada tóxica, porém não houve registro de fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter a fumaça.

Após a fumaça ser contida, a sala foi isolada desinfetada. Os pacientes retornaram para o local já no final da tarde.

Segundo a assessoria, o Hospital Metropolitano possui três condicionadores de ar e o rompimento do cabo de um deles não teria gerado problemas em outros setores.

Em julho do ano passado, o Ministério Público do Estado (MPE) abriu um inquérito para investigar as condições de funcionamento do Hospital Metropolitano. A investigação começou após uma denúncia encaminhada pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) de que o atendimento aos pacientes estava comprometido, após a rescisão do contrato firmado entre a SES e o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS).

Na ocasião, o Sindmed apontou que os profissionais que atendem no Metropolitano não eram suficientes para gerir o local, que estaria entrando em um processo de sucateamento. As denúncias chegaram a ser levadas ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público de Contas.

O contrato com o IPAS foi rompido em abril do ano passado, após várias denúncias de supostas irregularidades e medicamentos vencidos que deveriam ter sido distribuídos pela Farmácia de Alto Custo. 





Fonte: Do DC

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