Banco vai disponibilizar R$ 460 milhões para Mato Grosso
O Banco da Amazônia vai disponibilizar R$ 460 milhões para Mato Grosso este ano. Conforme a instituição financeira, o recurso será destinado prioritariamente para projetos e empreendimentos sustentáveis, que valorizam as potencialidades locais, a melhoria da qualidade de vida da população, a inclusão social e contribuem com a redução das desigualdades intra e inter-regionais.
Dentre outros fundos, o banco utiliza como fonte de financiamento o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), o FDCO, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e o BNDES.
“Somos um braço financeiro do governo federal no Estado, ofertando oportunidades ao investidor em ter acesso ao crédito de maneira rápida e desburocratizada, apresentando condições de financiamento adequadas tanto com relação ao prazo quanto a taxa de juros e garantindo tranquilidade ao empresário ou agropecuarista no processo de investir”, afirma o superintendente regional no Estado, Nélio Gusmão.
O bom momento vivido pelo setor produtivo no Estado deve aquecer a demanda por crédito. “O agronegócio está em alta. O pecuarista e o agricultor estão capitalizados ou, se não, de pouco à medianamente endividados. Cenário diferente daquele, antes do Plano Real, em que o produtor vinha com um passivo (dívida) causado pela inflação”, avalia o engenheiro agrônomo Edson Augusto Razente, da Razente Projeto e Consultoria.
Segundo Razente, as atuais taxas estabelecidas para o financiamento de recursos controlados pela União (FCO, BNDES, etc), em qualquer linha de crédito, ainda são interessantes.
“O governo, nos últimos 12 anos, vem reduzindo a taxa de juros, um desejo do empresariado e do produtor rural para que houvesse maior investimento. As taxas para 2015 são compatíveis com as aplicadas no governo Fernando Henrique e ainda estão abaixo do mercado livre - recurso dos bancos”. Em contrapartida, o montante disponibilizado é baixo para as demandas do Estado. “Isso acaba em 3 meses. Mato Grosso tem uma demanda de R$ 2 bilhões a 3 bilhões. O que tem de projeto represado dentro do banco, que acaba escolhendo a melhor garantia, a melhor performance”.
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