Prefeitos e governo estudam ação emergencial

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Valdecir Luiz Colle, o Chiquinho do Posto (PSD), afirma que já tenta com o governo do Estado uma ação emergencial para conseguir a recuperação de estradas e pontes no interior.

Segundo ele, agora é hora dos prefeitos apresentarem para o governo do Estado os dados sobre as estradas e o quanto o Paiaguás será beneficiado com a divisão dos recursos. “Principalmente a associação que entrou com a ação [Aprosoja-MT]. Ela é a mais beneficiada porque precisa escoar sua produção”, afirma.

Conta que pleiteia junto ao governo a compra de óleo diesel para máquinas que vão fazer o trabalho de manutenção das estradas, como uma forma de compensação. “Nós temos que pensar que se conseguirmos juridicamente reverter essa decisão, o governador já falou que vai cumprir a lei. É o que esperamos”, diz.

Para o prefeito de Denise, Pedro Tercy (PSD), é preciso de uma solução imediata, principalmente porque o ano letivo começa no dia 9 de fevereiro. Nas áreas rurais, os estudantes dependem do transporte escolar, que sofre com atoleiros neste período de chuvas.

Para ele, os municípios conseguiriam investir os recursos com mais economicidade. “Denise teria R$ 91 mil por mês. Se o dinheiro está no município a gente conseguiria uma parceria com pai de aluno, produtores, donos de máquinas, mão de obra mais barata e até mesmo ganhar um pouco mais de óleo diesel”, diz.

PRIORIDADE – Nesta segunda-feira (19) foi publicada no Diário Oficial do Estado a ratificação do cancelamento de todos os contratos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra). A prioridade será apenas ações emergenciais, os conhecidos “tapa-buracos”.