Um dia após a inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), os moradores da favela da Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro, estão inconformados com a proibição do "Pagode do Badalo", que era realizado todos os domingos na parte baixa da favela, de acordo com informações publicadas neste sábado no jornal O Globo. Conforme o jornal, o comando da UPP decidiu proibir o pagode após moradores do local fazerem um abaixo-assinado, com cerca de cinco mil nomes, reclamando do barulho e das confusões que ocorriam durante o evento.
Segundo a publicação, um dos organizadores do pagode, o vice-presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Barcelos, Carlos Eduardo da Silva Barbosa, foi informado pelo comando da UPP de que o motivo da proibição foram denúncias sobre a presença de traficantes no local, mas ele alega que o evento é familiar e terminava sempre no horário.
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