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Quarta - 21 de Janeiro de 2015 às 16:11

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O próximo presidente a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga (PSD), afirma que alguns municípios já estão inviabilizados por conta das estradas, tendo em vista o escoamento da produção e o início das aulas.

Para ele, se não houvesse a ação da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT) contra a divisão dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), parte dos problemas já estaria resolvida.

“Nós não temos informações de que o Estado teria participado da ação da Aprosoja, me estranha liminar concedida no dia 31 de dezembro pelo juiz de plantão e pelos argumentos que estão contidos na liminar, baseado na comissão de transição que alega os prejuízos que o Estado teria”, diz.

Para ele, não há como separar a Associação e o governo do Estado. Isso porque o vice-governador Carlos Fávaro (PP) comandou a Associação antes de assumir a candidatura.

“Não tem como separar porque o vice-governador era o presidente da Aprosoja e se afastou para ser candidato. Tenho certeza de que essa relação está muito próxima, porque até a justificativa pega informação da equipe de transição”, afirma.

Entretanto, também figura como polo-ativo da questão a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), comandada pelo candidato derrotado ao Senado Federal, Rui Prado, filiado ao PSD, mesmo partido do atual (Chiquinho do Posto) e do próximo dirigente da AMM.

Neurilan afirma que a partir do momento em que suspende os repasses aos municípios quem ficou em desfavor são os produtores e que são contribuintes do Fethab.

“Essa dissociação não tem como ter e esperamos que muito em breve não tenhamos mais dúvida”, diz.

O social-democrata reforçou o apelo ao governo para que defenda as mudanças na lei do Fundo.

“Nós estamos solicitando à Casa Civil tentar sensibilizar o governador, para que questione a liminar, para que faça uma reclamação dessa liminar. Vamos aguardar para saber qual será o posicionamento do governo com relação a isso”, conta.

Ainda segundo ele, os prefeitos estão resistentes e não querem aceitar compensações, como foi cogitado anteriormente. “Compensação não aceitamos, falamos em algumas situações de emergência”, finaliza o dirigente. 





Fonte: Do DC

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