Mãe adotiva acredita que Ida esteja em má condição

A dona de casa Tarcila Siqueira, de 57 anos, mãe adotiva da menina Ida Verônica Feliz, encontrada na Itália quase dois anos após ser seqüestrada dentro de sua casa, em Cuiabá, teme pela saúde e o bem estar da garota.

“Ela nunca foi uma boa mãe. Nunca tratou bem a menina”, disse Tarcila, referindo-se à mãe biológica da garota, a dominicana Elida Isabel Feliz, acusada de ter sequestrado Ida em associação com o marido, o italiano Pablo Milano Escarfulleri. Os dois foram condenados por tráfico de drogas e haviam perdido a guarda da menina quando moravam no Brasil. Em razão disso a família de Tarcila solicitou a guarda e a tinha de forma provisória até a data do sequestro.

A Interpol localizou Ida Verônica na cidade de Cassola, na região do Vêneto. A menina havia sido seqüestrada em abril de 2013 da casa onde morava com os pais adotivos. Na época ela tinha oito anos. O possível retorno da garota ainda depende da manifestação das autoridades judiciais italianas.

Ida foi levada da casa dos pais adotivos no dia 26 de abril de 2013.

Desde o início a família jamais teve dúvida de que os responsáveis pelo seqüestro eram os pais biológicos.

O casal também é suspeito de sequestrar outro filho biológico, em 2010, em Tubarão (SC).

No final da tarde de ontem, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota informando apenas que está “acompanhando o caso e prestará a assistência devida, levando em conta o interesse e bem-estar dos envolvidos, quando necessário”.