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Policia MT
Sábado - 22 de Setembro de 2012 às 08:51

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Thiago Bergamasco/MidiaNews
Delegado Gianamarco Pacola, do GCCO, que comanda as investigações sobre a fraude
Delegado Gianamarco Pacola, do GCCO, que comanda as investigações sobre a fraude

A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha que faturou mais de R$ 1 milhão em três meses, na aplicação de um golpe que envolveu a confecção de cartões de créditos, em nome de clientes que não sabiam da emissão.

Com os cartões prontos, os golpistas faziam compras no comércio, em locais já determinados pelo bando.

Segundo o delegado Gianmarco Pacola Capoani, foram expedidos mais de 1.100 cartões no golpe, iniciado há mais de quatro meses.

Estão envolvidos funcionários da Rede Modelo.Os cartões, da bandeira Bradescar, tinham limite de crédito entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.

Durante as prisões, iniciadas na manhã desta sexta-feira (21), os policiais apreenderam computadores, uma TV de R$ 9 mil e outros objetos comprados com os cartões.

O golpe foi descoberto a partir de clientes que receberam a fatura e reclamaram por compras não feitas. Uma das vítimas,  por exemplo, recebeu uma fatura de R$ 1,5 mil, de compras em diversos locais.

No início da manhã, os policiais chegaram até dois funcionários da empresa responsáveis pelas confecções dos cartões, que revelaram todo o esquema. A partir daí, os policiais foram até os demais envolvidos no esquema.

Flagrante

Em um dos pontos da busca policial, a equipe flagrou um estelionatário tentando queimar os documentos, cartões e faturas, para fugir do flagrante.

O delegado Pacolla acrescentou que as vítimas são pessoas que desconheciam a fraude e tiveram seus dados cadastrais utilizados para emissão de cartões, enviados a endereços direcionados pela quadrilha.

“São mais de 1000 pessoas, que tiveram seus nomes negativados”, informou o delegado, que preside as investigações.

Gianmarco Pacola destacou que os policiais fizeram em dois dias um trabalho que, geralmente, leva 40 dias e que envolve, inclusive, pedido de prisão temporária.

“Neste caso, os envolvidos estão presos em flagrante”, disse o delegado.






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