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Policia MT
Sexta - 23 de Janeiro de 2015 às 09:26

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Paulo Berechavinski, 52 anos, conhecido também por “Miguelzinho” e “Hélio Ribeiro” contou com vaidade suas empreitadas criminosas
Paulo Berechavinski, 52 anos, conhecido também por “Miguelzinho” e “Hélio Ribeiro” contou com vaidade suas empreitadas criminosas

Um “matador de aluguel”, foragido da Justiça de três estados brasileiros e condenado a mais de 300 anos de prisão, foi preso na última quarta-feira (21) em Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá). Segundo as informações da Polícia Civil, ele é acusado de praticar mais de 30 homicídios.

Paulo Berechavinski, 52 anos, estava foragido de duas penitenciárias, a de Maringá e a de Campo Mourão. Além disso, era procurado pela Justiça do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Uma denúncia anônima fez com que a polícia chegasse até o homem, e descobrisse sua verdadeira identidade.

O homicida veio para Mato Grosso, onde alugou uma casa no município em que foi preso. Ele apresentava um nome falso, sendo chamado de “Luiz Kurta”. A adoção de outros nomes aconteceu também em outras regiões do país durante o tempo que estava foragido. Ele era conhecido também como “Miguelzinho” e “Hélio Ribeiro”.

Paulo dizia ser servente de pedreiro, mas na verdade estava atuando no tráfico de entorpecentes. Após começar uma investigação, a polícia tomou conhecimento da verdadeira identidade do homem, e como já existiam diversos mandados de prisão em aberto, ele foi preso.

Em uma tática diferenciada, ele foi conduzido pelos policiais até a delegacia, e só tomou conhecimento da prisão quando estava no local. Segundo o delegado Luiz Felipe do Nascimento de Leoni, a ação foi importante para ele não desconfiar da investigação.

Conforme as informações feitas por ele próprio à polícia, Paulo estava morando na cidade há cerca de sete meses, em um casebre na área central. Ao delegado ele contou, formalmente e com vaidade, algumas de suas empreitadas no mundo do crime, e que alguns dias antes de se mudar para Mato Grosso conseguiu escapar de um cerco que reuniu mais de 30 policiais no Paraná.

O pistoleiro confessou em depoimento as ações, além de ter reafirmado que está condenado a mais de 300 anos de prisão. 





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