Um terço dos estudantes norte-americanos estupraria uma mulher se pudesse Estudo feito por universidade dos EUA questionou jovens do sexo masculino sobre o tema
Um estudo liderado (leia aqui, em inglês) pela Doutora Sarah Edwards, da Universidade da Dakota do Norte (EUA), feito com universitários americanos do sexo masculino mostrou que quase um terço dos entrevistados (31,7%) estupraria uma mulher se essa atitude não sofresse nenhuma consequência. Em tempos de denúncias de violência sexual na principal universidade do País, a USP (Universidade de São Paulo), um estudo desses levanta uma importante discussão.
Na pesquisa, os estudantes tinha que admitir a probabilidade de se envolver em certos tipos de uma conduta sexual "se ninguém jamais saber e sem nenhuma consequência”. Do total, 13,6% dos participantes disseram abertamente que estuprariam uma mulher.
Houve também os que não rotulariam ou não reconheceriam suas ações como estupro. Também foram feitas questões avaliando os níveis de "hipermasculinidade" dos alunos, para saber se eles considerariam o perigo como algo "excitante" e se consideravam a violência "máscula". Com as respostas, foi analisada a probabilidade dos jovens cometerem uma agressão sexual.
Como parte do estudo, os investigadores abordaram o nível de hostilidade que os participantes mostraram em relação às mulheres e se isso influenciou na evolução dos resultados.
De acordo com o estudo, os homens que são hostis às mulheres não mudariam seu comportamento motivados pelos esforços "básicos" das faculdades para evitar esse tipo agressão nos campi. Mas, essas medidas funcionariam com pessoas que "endossam força, mas negam estupro", "desde que o programa de educação possa estabelecer relacionamento e credibilidade com os participantes".
Foram lidas para os alunos afirmações como ”Eu sinto que muitas mulheres flertam com homens só para provocá-los e prejudicá-los” e ”Fico irritado facilmente por mulheres”. A partir disso, foram avaliadas suas respostas, dependendo do quanto eles concordavam ou não com o que era exposto.
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O estudo conclui que não existe uma abordagem “igual para todos” para a prevenção da agressão sexual. A pesquisa diz que é preciso dissipar a ideia de um “estuprador estereotipado”, já que o grupo que “endossa a força, mas nega o estupro” não se identifica com o comportamento dos estupradores.
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