Ação integrada no combate ao crime Maior presença policial em locais identificados pela inteligência pode reduzir criminalidade na Grande Cuiabá
Começou na última quinta-feira (22) uma ação integrada da Segurança Pública visando o enfrentamento aos homicídios em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo investigações, a maior parte destes crimes está relacionada ao uso de drogas, sobretudo o álcool.
Participam da ação as polícias Civil, Militar e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Estratégias que permitirão maior presença da PM em locais identificados pela inteligência como pontos reiterados de ocorrências de homicídios nos dois municípios foram discutidas entre o secretário Executivo de Segurança Pública, Fábio Galindo, e os representantes das instituições.
A frente de trabalho também vai potencializar as investigações já conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), especialmente nos casos de homicídios dolosos.
Fábio Galindo explicou que a inteligência também apontou o consumo de álcool e de outras drogas ilícitas estão relacionadas com o número de ocorrências na Baixada Cuiabana.
“Bares e estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas foram mapeados e a Inteligência concluiu que a combinação dos fatores: venda de bebidas alcoólicas e os horários de ocorrências; demonstram que alguns bares e suas adjacências são de fato pontos sensíveis na segurança”, disse.
Foi visto ainda que políticas públicas paralelas às ações precisam ser desenvolvidas com urgência, bem como a integração das prefeituras municipais para que a fiscalização de estabelecimentos se torne constante.
Vítimas usuárias de drogas se tornaram um número expressivo no levantamento. “Para isso foi deliberada, em unanimidade, que essa é uma responsabilidade compartilhada com a saúde municipal e estadual e essas pastas deverão ser chamadas para colaborar com a solução do problema”, completou.
Três novos bancos de dados devem ser criados para auxiliar o trabalho da inteligência: Banco de Dados de DNA (Codis), Banco de Dados de Impressões Digitais (Afis) e o Banco de Dados de Projeteis de Arma de Fogo (Sisbala).
“Assim que implantadas serão poderosas ferramentas para elucidação de autores de homicídios planejados e execuções sumárias, inviabilizando o sonho do criminoso do crime perfeito”, explicou o secretário Executivo.
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