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Sábado - 24 de Janeiro de 2015 às 22:37

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Jacques Gosch

O presidente do PMDB de Várzea Grande, Vercides Sebastião, saiu em defesa do prefeito Walace Guimarães (PMDB) e propôs a criação de força-tarefa para salvar a gestão do peemedebista. Para o dirigente partidário, a incapacidade de resolver as demandas resulta das sucessivas más-gestões, que praticamente inviabilizaram o desenvolvimento da cidade. “Não é nossa vontade deixar a cidade em situação calamitosa. O prefeito Walace assumiu o Executivo com problemas históricos para resolver e trabalha orçamento muito limitado. Não temos máquina de fazer dinheiro”, reclama.

Segundo Vercides, que comanda a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável desde 2012, os parlamentares que obtiveram votos em Várzea Grande nas últimas eleições precisam criar força-tarefa para auxiliar na resolução dos problemas. Na sua avaliação, a representação política de Várzea Grande se enfraqueceu com o passar dos anos e os políticos se acostumaram a criticar os prefeitos, esquecendo de destinar emendas e atuar como linha auxiliar no Poder Legislativo.

“Nos anos 70 e 80, Várzea Grande contava com até cinco deputados. A cidade tinha lideranças expressivas. Depois, foi perdendo representação. Na última legislatura, Walace renunciou ao mandato de deputado estadual para assumir a prefeitura e ficamos dois anos sem representantes na Assembleia. Agora, com o final dos mandatos de Júlio e Jayme Campos, ficaremos sem voz na Câmara Federal e no Senado, em Brasília”, lamenta.

Conforme Vercides, os deputados estaduais Pery Taborelli (PV) e Eduardo Botelho (PSB), que assumem os mandatos em 1º de fevereiro, precisam esquecer as divergências com o prefeito Walace para atuarem a favor de Várzea Grande. Na avaliação do peemedebista, o município paga caro pela falta de unidade das lideranças políticas. “Nossa arrecadação está praticamente estagnada desde 2004 e Várzea Grande vem perdendo posições e já está atrás de Rondonópolis e Sorriso. Enquanto uma cidadetem três senadores, nossa representação política está minguando”, completa.

A defesa de Vercides foi motivada pelas últimas declarações do secretário de infraestrutura Gonçalo Aparecido de Barros (PMDB). O correligionário colocou o cargo à disposição de Walace alegando que não tem condições de desenvolver um trabalho satisfatório. “Sou apaixonado por Várzea Grande. Nasci e fui criado nesta cidade. Não tenho coragem de continuar recebendo o salário de R$ 9 mil sem condições de desenvolver um trabalho decente”, declarou, em entrevista ao Rdnews.

De acordo com Vercides, a situação será contornada a partir do diálogo com Walace, que já retornou das férias. O presidente do PMDB ainda afirmou que Gonçalo tem consciência do compromisso assumido perante a população e não vai “abandonar o barco” diante das dificuldades enfrentadas por todo secretariado. “Entendo o Gonçalo. Todos nós passamos por esta angústia. O caminho é a unidade para encontrarmos as soluções que a nossa querida Várzea Grande precisa”, concluiu. 





Fonte: RD News

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