Refém japonês poderá ser executado nesta quarta-feira pelo Estado Islâmico Radicais querem que governo do Japão ajude a libertar uma jihadista presa na Jordânia
O japonês Kenji Goto poderá ser morto nesta quarta-feira (28) por radicais do EI (Estado Islâmico). Na terça-feira (27), o grupo deu um ultimato de 24 horas para o governo japonês pedindo, em troca da vida de Goto, a libertação da jihadista Sajida al Rishawi.
A iraquiana está presa e foi condenada à morte na Jordânia pelo envolvimento em um triplo atentado a bomba perpetrado em Amã, em novembro de 2005, que provocou a morte de 60 pessoas.
No último sábado (24), o grupo fez com que Goto mostrasse a foto de um segundo refém japonês, Haruna Yukawa, decapitado e pediu a libertação de Sajida.
No início, o EI havia pedido R$ 514 milhões (US$ 200 milhões) pela libertação dos dois reféns.
O Japão e a Jordânia consideram a possibilidade de que a mesma aconteça dentro de uma troca de reféns.
"Há avanços nos contatos com a Jordânia", disse o vice-ministro das Relações Exteriores japonês, Yasuhide Nakayama, em declarações divulgadas na terça-feira pela emissora pública de TV do Japão, NHK.
Nakayama, que chefia a equipe especial que trabalha em Amã, a capital da Jordânia, para gerenciar a crise dos reféns, também acrescentou que os dois países concordam com a meta de libertar o piloto jordaniano Muaz Kasasbeh, retido desde dezembro pelo EI.
Comentários