Petrobras tem nova queda, mas Bovespa fecha em leve alta O Ibovespa fechou com avanço de 0,14%, aos 47.762 pontos. Petrobras voltou a terminar o pregão no vermelho, após tombo na véspera.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em leve alta nesta quinta-feira (29), após pregão que alternou movimentos de alta e baixa. Veja a cotação
O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou com avanço de 0,14%, aos 47.762 pontos.
As ações da Petrobras fecharam novamente no vermelho, após tombo na véspera. Os papéis ordinários caíram 1,85%, a R$ 8,47. Já os preferenciais recuaram 3,10%, a R$ 8,75. As ações chegaram a cair quase 7% pela manhã e subir quase 2% à tarde, mas voltaram ao vermelho.
Na véspera, a Petrobras teve forte queda, com baixa de 11,21% nas ações preferenciais, cotadas a R$ 9,03, e de 10,48% nas ordinárias, a R$ 8,63. A empresa perdeu R$ 13,9 bilhões em valor de mercado no dia, passando de R$ 128 bilhões para R$ 114 bilhões, segundo a Economatica. No início de setembro, a empresa tinha valor de mercado de R$ 310,9 bilhões.
A empresa admitiu nesta quarta que existe a possibilidade de não pagar dividendos a acionistas, dependendo da avaliação da situação financeira da companhia. Dividendos correspondem a parcela dos lucros da companhia que são distribuídos entre os acionistas.
As ações da Vale também recuaram, fechando em queda de 3,92%. Analistas esperam que a mineradora anuncie ainda nesta semana proposta de dividendos para 2015, segundo a Reuters, em um momento de cautela do mercado com a empresa diante da queda dos preços do minério de ferro.
Entre as altas se destacavam as empresas de energia Light e Cemig, em meio a declarações do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, de que as negociações do governo federal com bancos para um terceiro empréstimo às distribuidoras de energia elétrica estão em fase de conclusão.
Ele ressaltou, porém, que as conversas estão sendo conduzidas pelo Ministério da Fazenda. O governo federal está negociando um empréstimo de cerca de R$ 2,5 bilhões para ajudar as distribuidoras a cobrir dívidas com compra de energia no mercado de curto prazo em novembro e dezembro.
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