TCE intima secretário estadual a explicar obras da copa
O TCE vai anunciar o resultado como satisfação à sociedade sobre o andamento das obras pela ótica do órgão de fiscalização, após o relatório ser submetido ao Tribunal Pleno. Esse trabalho complementa a auditoria sobre a legalidade e a conformidade dos procedimentos, que vêm sendo feita desde que comeram os trabalhos voltados para a Copa do Mundo.
O relatório extraordinário foi determinado pelo relator permanente das contas anuais da Secopa, conselheiro Antonio Joaquim, que intimou o secretário Maurício Souza Guimarães a prestar as informações. Nesse encontro, que contou com representante do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão que fiscaliza o uso de recursos federais, Magalhães informou que 21 obras já foram contratadas e iniciadas, duas obras foram contratadas e não iniciadas e 13 estão apenas projetadas. Nessa contabilidade, o secretário definiu como uma unidade o conjunto de obras de engenharia relacionadas ao sistema VLT.
A equipe da Secex-Obras está analisando informações relacionadas às obras ou projeção de obras das edificações que serão feitas no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na Arena Pantanal e região de entorno do estádio, em Cuiabá, de travessia e desbloqueio (mobilidade urbana) em Cuiabá e Várzea Grande, dos Centros Olímpicos de Treinamento, do VLT e Fan Park, em Cuiabá.
Na reunião de terça-feira, Magalhães antecipou para o conselheiro Antonio Joaquim que pretende licitar as obras de ampliação do Aeroporto Marechal Rondon ainda esse ano e explicou que o Centro de Treinamento previsto para o bairro do CPA somente será feito se o governo estadual tiver disponibilidade de recursos. Segundo o secretário, o compromisso com a FIFA é de apenas dois COT.
O TCE-MT também vai analisar as informações sobre estruturas e instalações temporárias, que serão feitas especificamente para atender os eventos da Copa ou para dar sustentação a eventos preliminares. Essas instalações referem-se a palcos, tendas, banheiros químicos, estruturas desmontáveis etc. A Secopa trabalha com valor estimado em R$ 80 milhões, mas o secretário Maurício Magalhães explicou na reunião que esse valor ainda é meramente intuitivo.
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