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Cidades/Geral
Quarta - 04 de Fevereiro de 2015 às 08:02

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Em menos de 30 dias três assaltos contra taxistas foram registrados em Tangará da Serra. A situação tem provocado indignação na classe que precisa trabalhar, mas enfrentam o medo e a sensação de insegurança diariamente.

No mês passado o radialista Ademir Florão, 41 anos, que trabalhava como taxista foi atingido com um disparo de arma de fogo, depois de ser assaltado. Ele foi chamado para uma corrida na região da ‘Serrinha’ quando foi abordado pelo assaltante que se passava por passageiro.

Florão foi atingido com um disparo que acertou a região de seu abdômen. Logo após, o assaltante fugiu com seu veículo deixando- o ferido no local. Ele conseguiu pedir ajuda e foi levado ao Hospital Municipal. O taxista teve que passar por uma cirurgia.

No último domingo, assaltantes fizeram uma nova vítima. O táxi foi solicitado próximo ao ponto localizado na Avenida Brasil. Dois dos suspeitos entraram no veículo se fazendo passar por passageiros e pediram ao taxista que buscasse mais duas pessoas que estariam esperando nos altos da Avenida Brasil, ao lado de um supermercado.

Durante o trajeto, os quatro bandidos anunciaram o roubo e obrigaram o taxista a levá-los até Barra do Bugres. Lá eles cometeram um novo assalto, desta vez em um hotel. Além de dinheiro e pertences de hóspedes, o grupo ainda roubou dois veículos. O taxista e seu automóvel foram deixados no local. A Polícia ainda não tem pista dos assaltantes.

Diante da violência que tem assustado os trabalhadores, o presidente do Sindicato dos Taxistas Adilson Paquito, juntamente com o apoio dos demais colegas solicitou uma reunião com o comandante da Polícia Militar e o delegado de Polícia, Vitor Chab, para pedir ajuda. “Nós taxistas, não conseguimos trabalhar por medo. A noite nem estamos fazendo corridas, temendo o que pode acontecer”, disse Paquito.

Ele pediu àquelas pessoas que solicitam os serviços de corrida, que guardem o número de seu taxista e diante de uma chamada forneça a maior quantidade de informação possível. “Endereço, referência, todas estas informações são necessárias para que assim possamos atender o cliente sem medo de sermos assaltados”, afirmou.

Paquito acredita que os bandidos que tem praticado assaltos em residências e contra pessoas na cidade, são os mesmos que estão roubando taxistas. “Nós queremos uma solução. É o nosso ‘ganha pão’. Se deixamos de fazer uma corrida por medo, não conseguimos lucro. E a situação piora cada vez mais”, desabafou.





Fonte: Rádio Pioneira

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