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Sexta - 21 de Setembro de 2012 às 13:22
Por: DANIELLE SOUSA

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Superando o "normal" atraso de 30 minutos, a grife Etro iniciou o desfile após 40 minutos depois do previsto, nesta sexta-feira (21). O evento aconteceu no Palácio do Gelo, um dos maiores locais, que abriga desfiles da semana da moda de Milão.

Os convidados foram recebidos com um coquetel e assistiram a apresentação em confortáveis bancos com divertidas almofadas que, na verdade, eram os presentinhos de boas-vindas ao evento. Na primeira fila estava Anna Dello Russo, editora da Vogue japonesa, que recentemente criou uma linha de acessórios para loja H&M. A italiana usava um vestido preto e muitos acessórios dourados, uma de suas paixões.

A boca de cena da passarela já dava indícios de que o DNA da marca estaria presente na coleção primavera-verão 2013. A Etro é uma grife que propõe sempre peças muito coloridas, irreverentes e com um toque étnico.

A grife definiu a nova coleção como "um conto de fadas, rico de pinturas exóticas", porém, olhando as modelos na passarela, a sensação foi de uma forte referência da cultura oriental, principalmente nas formas. As peças da grife lembraram um pouco do que foi visto no dia anterior, no desfile Prada, porém com um toque jovial e mais alegre. 

A coleção é basicamente feita na desconstrução das formas. A irregularidade nas proporções criaram casacos, blusas e saias, com silhuetas que ganham diferentes formas com os movimentos. Algumas peças chegavam a lembrar a técnica usada pela francesa Vionnet, que criava muitos dos seus vestidos diretamente no corpo de uma modelo.

Falando de silhueta, o justíssimo deverá ser abandonado no próximo ano, pelo menos é isso que mostraram os estilistas nas passarelas durante esses três dias de desfiles. A peça muito aderente ficará restrita para poucas ocasiões, já que a palavra de ordem dos designers italianos é conforto ao extremo. As blusas, calças e casacos ganharam volume.

Os detalhes e as estampas não faltaram na nova coleção Etro. Na verdade, esta é uma característica forte da grife, que se faz reconhecer imediatamente com esses itens. Por isso, as estampas não faltam nunca e dessa vez elas receberam uma atenção ainda mais que especial: foram feitas com a ajuda de alta tecnologia, são exclusivas e foram pintadas à mão com a inspiração na flora e na fauna.

A Etro propõe uma linha confortável, jovial e até mesmo despojada, mas tem o seu toque de sensualidade, graças aos tecidos levíssimos. Além de muita seda, os paetês e o dourado foram propostos como o detalhe final para dar o toque de glamur. Um dos grandes destaques foi um vestido todo prateado e com aplicações de pedras.

O tecido suave deu aos vestidos o que as formas irregulares não poderiam dar. Eles escorrem no corpo sem ter um ponto certo para marcar, sem querer dar maior visibilidade para uma região do corpo, é como se tivesse sido apoiados cuidadosamente.

A proposta da produção com a parte superior de um quimono foi o ponto de partida para varias outras peças e, em algumas, o cinto de couro marcava a cintura, criando volumes nos quadris. E a túnica usada pelos antigos romanos, também foi referencia para coleção Etro.





Fonte: TERRA

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