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Sexta - 06 de Fevereiro de 2015 às 09:10

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Assessoria/ Polícia Civil - MT
Evanderly Lima deve ser levado para presídio em Rondonópolis
Evanderly Lima deve ser levado para presídio em Rondonópolis

Júri popular do enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima, de 43 anos, acusado de matar a tiros a juíza Glauciane Chaves de Melo, de 42, foi suspenso e deverá ser realizado no município de Alto Araguaia, distante 426 km de Cuiabá. O julgamento estava previsto para ocorrer no dia 5 de março em Alto Taquari, cidade onde ocorreu o crime. Porém, a Turma de Câmara Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu, por unanimidade, nesta quinta-feira (5) mudar o local da audiência.

Os desembargadores deferiram o pedido de desaforamento do processo feito pelo advogado do enfermeiro, Edno Damascena de Farias, sob a alegação que o júri poderia ter andamento ou resultado comprometido se fosse realizado na mesma cidade onde ocorreu o assassinato. Dessa forma, o processo será encaminhado para a Comarca de Alto Araguaia e o juiz deverá agendar a nova data do júri popular.

Evanderly de Oliveira Lima é réu confesso e aguarda o julgamento em uma cela especial na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Ele responde por homicídio qualificado por motivo torpe, já que não houve chance da vítima se defender. A morte da juíza, que também é ex-esposa do acusado, ocorreu no dia 7 de junho de 2013, dentro do gabinete dela, quando foi atingida por dois tiros na nuca. O crime, conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), ocorreu após a vítima se recusar a reatar o relacionamento.

Entenda o caso

Juíza foi morte no gabinete (Foto: Assessoria/TJMT)

No dia do crime, o enfermeiro foi até o Fórum de Alto Taquari para falar com a juíza no gabinete dela. Eles teriam discutido e o ex-marido efetuado os disparos. Em seguida, fugiu do local. Na denúncia, o promotor destacou que o enfermeiro e a juíza conviveram em união estável por cerca de oito anos e que estavam separados desde dezembro de 2012.

O casal se mudou para Alto Taquari em junho de 2012 após a vítima tomar posse no cargo de juíza. Nos últimos meses, o suspeito não aceitou o fim do casamento e teria feito várias ameaças à juíza para que reatassem o relacionamento. Em depoimento à polícia, Evanderly alegou que estava transtornado por supostamente a ex-mulher estar se relacionando com outra pessoa e, por isso, foi até o Fórum e, após uma discussão, atirou contra a vítima no gabinete dela.





Fonte: Do G1 MT

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