Ex-aluno de Princeton doa raridades de US$ 300 milhões à universidade William Scheide morreu em novembro e deixou coleção de herança. Acervo inclui as primeiras seis edições impressas da Bíblia.
A Universidade Princeton, dos Estados Unidos, afirmou ter recebido a maior doação de sua história, uma coleção de livros e manuscritos raros avaliada em quase US$ 300 milhões, o maior valor da história das universidades. O doador foi um ex-aluno da universidade, William Scheide, que morreu em novembro do ano passado aos 100 anos. Scheide se formou em Princeton em 1936.
A coleção de 2.500 volumes inclui as primeiras seis edições impressas da Bíblia, entre elas a Bíblia de Gutenberg, de 1455, a primeira impressa na Europa; uma impressão original da Declaração de Independência dos Estados Unidos; manuscritos autografados dos compositores Beethoven, Bach, Mozart e Schubert; e um longo discurso do presidente americano Abraham Lincoln. O avô de Scheide, William Taylor Scheide, iniciou a coleção em 1865.
Bíblia de Gutenberg, de 1455, faz parte da coleção da Princeton (Foto: Denise Applewhite/Divulgação/Princeton University)
O presidente da Princeton, Christopher Eisgruber, considera o material "uma das maiores coleções de livros e manuscritos raros no mundo."
A coleção já ficava na biblioteca da Princeton desde 1959 e continuará acessível aos estudantes, estudiosos e ao público mediante solicitação.
A universidade pretende digitalizar o material para torná-lo ainda mais acessível.
Manuscrito autografado por Beethoven faz parte do acervo (Foto: Denise Applewhite/Divulgação/Princeton University)
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