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Casos de diabetes e hipertensão crescem
Os casos de diabetes e hipertensão têm crescido entre a população indígena em Mato Grosso. As patologias são reflexos da falta de assistência médica adequada às aldeias, afirma o coordenador regional do Conselho Missionário Indigenista (Cimi), Gilberto Vieira.
Nesta semana, o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, citou aumento dos diagnósticos de tuberculose. Enquanto em populações de não-índios o número de ocorrências é de 37,9 para cada gruo de 100 mil habitantes, entre os índios a quantidade é de 102 casos.
Entre os motivos citados pelo secretário para o crescimento da doença, está a falta de infraestrutura. Pelo menos 70% das unidades de saúde indígena no país precisam passar por reformas ou ampliação.
Para Vieira, no entanto, este é apenas um dos fatores. “O principal problema é que não existem equipes para atender as aldeias. Temos regiões em Mato Grosso que têm concentração de mais de 100 aldeias e não contam com um veículo sequer para deslocar os poucos profissionais que estão à disposição”, reclama o coordenador.
A falta de profissionais e carros resulta na ausência de acompanhamento sistemático da saúde dessas populações, o que acaba proporcionando o aumento da mortalidade por doenças que poderiam ser evitadas, como diarreia e desnutrição, principais causas de morte entre as crianças indígenas.
Sem atendimento especializado, os índios passam a procurar auxílio médicos nos postos de saúde municipais, onde nem sempre recebem os cuidados necessários. “Além de ter que se deslocar das aldeias, que muitas vezes são distante das cidades, eles acabam voltando para casa sem serem atendidos”, diz Vieira.
O coordenador afirma que o problema não ocorre por falta de recursos financeiros. Já para o secretário especial, a questão é que a pasta (Secretaria Especial de Saúde Indígena) foi criada há pouco tempo, em 2010. “Vai demorar ainda algum tempo para que a gente, de fato, tenha um subsistema devidamente estruturado com condições de trabalho e de atendimento às populações indígenas dignas”, avalia Alves.
Conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), o Brasil abriga 304 etnias indígenas. Aproximadamente 896 mil pessoas se declararam índios. Do total, pelo menos 620 mil residem em aldeias. Só em Mato Grosso são mais de 33 mil índios morando em terras demarcadas como reservas pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
Nesta semana, o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, citou aumento dos diagnósticos de tuberculose. Enquanto em populações de não-índios o número de ocorrências é de 37,9 para cada gruo de 100 mil habitantes, entre os índios a quantidade é de 102 casos.
Entre os motivos citados pelo secretário para o crescimento da doença, está a falta de infraestrutura. Pelo menos 70% das unidades de saúde indígena no país precisam passar por reformas ou ampliação.
Para Vieira, no entanto, este é apenas um dos fatores. “O principal problema é que não existem equipes para atender as aldeias. Temos regiões em Mato Grosso que têm concentração de mais de 100 aldeias e não contam com um veículo sequer para deslocar os poucos profissionais que estão à disposição”, reclama o coordenador.
A falta de profissionais e carros resulta na ausência de acompanhamento sistemático da saúde dessas populações, o que acaba proporcionando o aumento da mortalidade por doenças que poderiam ser evitadas, como diarreia e desnutrição, principais causas de morte entre as crianças indígenas.
Sem atendimento especializado, os índios passam a procurar auxílio médicos nos postos de saúde municipais, onde nem sempre recebem os cuidados necessários. “Além de ter que se deslocar das aldeias, que muitas vezes são distante das cidades, eles acabam voltando para casa sem serem atendidos”, diz Vieira.
O coordenador afirma que o problema não ocorre por falta de recursos financeiros. Já para o secretário especial, a questão é que a pasta (Secretaria Especial de Saúde Indígena) foi criada há pouco tempo, em 2010. “Vai demorar ainda algum tempo para que a gente, de fato, tenha um subsistema devidamente estruturado com condições de trabalho e de atendimento às populações indígenas dignas”, avalia Alves.
Conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), o Brasil abriga 304 etnias indígenas. Aproximadamente 896 mil pessoas se declararam índios. Do total, pelo menos 620 mil residem em aldeias. Só em Mato Grosso são mais de 33 mil índios morando em terras demarcadas como reservas pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/40855/visualizar/
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