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Policia MT
Quarta - 04 de Março de 2015 às 13:24

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A Justiça de Mato Grosso negou os pedidos de habeas corpus aos envolvidos na fuga da Cadeia Pública de Nova Mutum (269 km de Cuiabá). Na ocasião, agentes carcerários haviam sido seduzidos por duas mulheres que posteriormente doparam os servidores e libertaram 27 presos. Nove presos ainda estão foragidos.

A decisão partiu do desembargador Pedro Sakamoto, da 2ª Câmara Criminal. Ele negou liberdade ao ex-diretor da cadeia e as duas mulheres que teriam seduzido os agentes da prisão.

Conforme o desembargador, libertar os envolvidos representaria um risco para a sociedade. Ele ainda relembrou a gravidade da fuga e o histórico promiscuo dos trabalhadores.

“A situação concreta retratada nos autos é grave, pois, ao que parece, teria resultado na fuga de 27 detentos, além da subtração de três espingardas e um revólver calibre 38, além de relatos no sentido de que a realização de ‘festinhas’ com ‘mulheres de fora’ seriam rotineiras na Cadeia Pública, informações estas que, à primeira vista, recomendam a necessidade de manutenção da constrição cautelar para garantia da ordem pública e preservação da população carcerária. Ante o exposto, indefiro a liminar vindicada”.

Com estes, já são quatro pedidos de habeas corpus negados no caso. No último dia 21 de fevereiro, a desembargadora Serly Marcondes Alves já havia negado o HC para um dos agentes envolvidos.

As mulheres estão sendo mantidas na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. Os dois agentes penitenciários e o ex-diretor, continuam presos na Cadeia Pública de Santo Antônio do Leverger (35 km de Cuiabá).

As investigações sobre a fuga da Cadeia de Nova Mutum já foram concluídas. Porém, a polícia continua investigando as denúncias de corrupção e irregularidades que ocorriam na unidade prisional.





Fonte: Do DC

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