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Educação/Vestibular
Quinta - 20 de Setembro de 2012 às 19:00

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O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiu que as aulas na instituição devem ser retomadas a partir de segunda-feira (24). A decisão do Consepe, que é formado por representantes dos alunos, técnicos e corpo docente, foi tomada em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (20), em Cuiabá, um dia depois que os professores aprovaram o fim da paralisação que durou quatro meses. A previsão de retorno para o dia 1º de outubro, prevista pela Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), foi rejeitada pelo Consepe.

Segundo informações da assessoria de imprensa da UFMT, o novo calendário e todas questões pertinentes ao ano letivo e às alterações de datas será votado e decidido em uma reunião marcada para dia 1º de outubro, após os departamentos se reunirem com os professores e alunos de cada curso para remanejarem suas respectivas reposições de aulas.

Para finalizar o primeiro semestre e iniciar o segundo ainda neste ano, a proposta da reitoria da UFMT encaminhada aos conselheiros será a de estender o calendário acadêmico o máximo possível entre os meses de dezembro e janeiro, quando a universidade entra em recesso. “A nossa meta será a de trabalhar o quanto pudermos em dezembro e janeiro para conseguirmos o máximo de aproveitamento na reposição das aulas”, salientou o vice-reitor, Francisco Souto.

fim da greve na UFMT (Foto: Marcelo Ferraz/G1)
Fim da greve foi aprovado por professores em assembleia
na quarta-feira (19) (Foto: Marcelo Ferraz/G1)



De acordo com o vice-reitor, a UFMT precisa preencher 40% da grade curricular para encerrar o primeiro semestre. Para colocar o calendário acadêmico em ordem, a UFMT prevê que o primeiro semestre termine no início do mês de novembro e o segundo semestre tenha início ainda no final do referido mês.

Um possível recesso, mesmo diante de tantas aulas a serem repostas, será feito, de acordo com o vice-reitor, entre o Natal e o Ano Novo. “Mesmo em greve, a maior parte dos nossos professores não parou suas atividades nesse período. Muitos deles continuaram com seus projetos de pesquisa e na pós-graduação. Eles só não trabalharam na graduação. Portanto, vão precisar desse recesso”, avaliou.

Ainda segundo o vice-reitor, não está descartada a possibilidade de alguns cursos instituírem no período de reposição, aulas aos sábados e em horários alternativos ao longo da semana. “Essa proposta com certeza vai ser discutida nas pautas do Consepe, mas a ideia é respeitar a tradição de cada curso. Muitos deles já têm aulas aos sábados e os cursos que não têm alternativas para cumprir o calendário”, afirmou.

Fim da greve
Em assembleia nesta quarta-feira (19) o fim da greve foi confirmado por 89 professores. Outros 36 votaram pela continuidade da greve. Houve ainda três abstenções. Ao todo, os professores ficaram 126 dias parados. No último domingo (16), a Andes encaminhou um comunicado para as 13 instituições de ensino superior que ainda estavam paralisadas declarando o fim dos movimentos grevistas.





Fonte: Do G1 MT

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