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Sábado - 07 de Março de 2015 às 22:55

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Responsável pela parte administrativa e financeira da Assembleia Legislativa, o 1º secretário, Ondanir Bortolini (PR), Nininho, negou que exista divergência entre os 24 deputados quanto à destinação dos recursos que serão economizados com os cortes nas despesas do Parlamento Estadual que está passando por uma reforma administrativa e reformulação em seus conceitos. 


“Isto aqui é um Parlamento e tem em sua composição 24 representantes eleitos pela população, então é comum a divergência de opiniões, mas o conceito é uno entre todos, o de que temos que ajudar na administração de Mato Grosso e darmos nossa contribuição neste novo momento vivido pelo Estado, por sua gente e pelo Brasil”, assinalou o deputado Nininho.

Ele assinalou que ficou definido entre os 24 deputados que os recursos advindos da economia pelo corte nos gastos da Assembleia, que em 2015 tem um orçamento estimado da ordem de R$ 412,3 milhões, o que representa um duodécimo mensal de R$ 34,3 milhões/mês, será todos destinados para ações que o Parlamento Estadual fará em comum acordo e em parceria com o governo Pedro Taques.

“Conhecemos como ninguém as dificuldades do interior, então nossas prioridades serão para destinar recursos para a saúde, principalmente nos 09 Hospitais Regionais e nos 141 Municípios e também, se possível queremos aplicar parte dos recursos ao longo dos próximos dois anos para pavimentar 20 km de ruas e avenidas em cada uma das 141 cidades de Mato Grosso”, explicou o deputado Nininho, convicto de que será importante para os Municípios e para o Estado contar com essa parceria da Assembleia.

O parlamentar que é responsável pela parte administrativa e financeira da Assembleia, sinalizou que o entendimento de todos os 24 deputados sob o comando do presidente Guilherme Maluf (PSDB) está baseado na necessidade que os representantes populares têm de satisfazer suas regiões e as aspirações na busca de soluções para os problemas considerados mais graves.

“Sinto-me igual o governador Pedro Taques, angustiado em não poder atender a todos os pedidos que vem dos 141 municípios e dos mais de 3 milhões de cidadãos de Mato Grosso que vivem em um Estado rico e exemplar para o mundo, mas com tanta necessidade em áreas essenciais como saúde, educação, segurança, social e infraestrutura”, explicou o deputado Nininho.

Para o parlamentar republicano a Assembleia vai dar sua contribuição e ajudar o governo do Estado, mas também não vai deixar de cobrar a mudança de conceitos, pois um Estado que prevê arrecadar R$ 15 bilhões neste ano, não pode prever apenas R$ 1 bilhão em investimentos que são os que realmente interessam à população, explicou o 1º secretário.





Fonte: Do DC

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