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Economia
Segunda - 09 de Março de 2015 às 22:47

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira (9) em Brasília, na abertura da 2ª Semana Nacional de Educação Financeira, que a escolha de que a sociedade deve guardar um pouco mais, para garantir um investimento que vai "continuar dando frutos", ao invés de consumir imediatamente os recursos, é o que permite aos países crescerem.

Saber priorizar e medir o resultado do gasto público vai ser cada vez mais importante. Temos que equilibrar demanda dos mais idosos com as novas gerações, que vão estar criando a riqueza do Brasil".

"Não vou exagerar nos paralelos que devem estar fazendo [da educação financeira] na nossa vida nacional [medidas de ajuste implementadas recentemente pelo governo federal]. No entendimento de decisões entre presente e futuro e a priorização de recursos para Educação, os paralelos são evidentes e escolhas também. Saber priorizar e medir o resultado do gasto público vai ser cada vez mais importante. Temos que equilibrar demanda dos mais idosos com as novas gerações, que vão estar criando a riqueza do Brasil", declarou o ministro da Fazenda.

Segundo ele, nesse contexto se inserem muitos dos ajustes que o Brasil está fazendo para garantir uma trajetória e o desenvolvimento de novos instrumentos financeiros que facilitem os investimentos. Em sua visão, o investimento "baseado apenas no crédito tem um limite, que rapidamente se 'descobre'".

Na avaliação do ministro da Fazenda, o entendimento de que poupanças individuais são importantes para garantir bem estar no futuro e parte da educação financeira, complementa as ações do governo para garantir sustentabilidade do sistema previdenciário. "As pessoas entenderem relações entre contribuições e benefícios no sistema publico, ela realmente transforma potencialmente a visão do cidadão na discussão de politicas públicas", disse ele.

De acordo com Joaquim Levy, a diferença entre a real pobreza e as pessoas que têm uma vida mais protegida, é a proteção contra eventos inesperados. "Quando a gente não têm seguro, qualquer coisa que a gente acontece desorganiza todos nossos planos. Às vezes, um pequeno evento pode ter consequências muito grandes na vida das pessoas. O seguro tem um bem estar das pessoas extraordinariamente importante, quer seja seguro auto, saúde, etc. Traz elemento de bem estar extraordinário", declarou.

Expectativa de vida dos brasileiros
Também presente na abertura do evento sobre Educação Financeira, o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, afirmou que a expectativa de sobrevida dos brasileiros está em 84 anos.

"A sociedade brasileira ainda tem como premissa que deve se aposentar aos 50 anos. Média de aposentadoria é aos 54 anos. Por falta de informação, pessoas acabam tomando medidas que acabam prejudicando a elas próprias", informou ele.

Ao se aposentar antes dos 60 anos (mulheres) e dos 65 anos (homens), os brasileiros entram no cálculo do fator previdenciário - que diminui o valor das aposentadorias.





Fonte: Do G1

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