“A filha da minha vizinha mexeu na mochila, viu o bebê e correu para contar para a mãe. Quando minha vizinha viu, começou a passar mal e me gritou na porta de casa. Ele estava com o corpinho enrolado em um saco de arroz, dentro de uma mochila. Era um bebê lindo”, disse ao G1 a empregada doméstica de 41 anos, que preferiu não se identificar.
A informação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é que o menino ainda estava com o cordão umbilical e com o corpo sujo de sangue. Agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida estiveram no local.
Investigação
Segundo a titular da DPCA, Myrian Vidal, até o final da manhã ainda não havia ficado definido quem vai investigar o caso. “Se for um aborto, a investigação fica a cargo da DPCA. Agora, se morreu depois de nascer, o GIH que investiga”, explicou a delegada.
Até o início da tarde desta quinta-feira, as equipes continuavam no local aguardando a chegada do Instituto Médico Legal (IML) para recolher o corpo. A polícia ainda não tem informações sobre a mãe da criança
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