Pai acusado pela morte segue foragido Com morte cerebral constada na última quarta-feira, o menino de três meses que teria sido espancada pelo pai, foi sepultado ontem

O corpo do bebê João Vitor da Silva, de três meses, foi liberado manhã desta sexta-feira (13), para o sepultamento. A criança estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto-Socorro de Várzea Grande há duas semanas, após ter sido supostamente espancada pelo pai, que se encontra foragido. Na última quarta-feira (11), os médicos já haviam constado morte cerebral.

Apesar da morte cerebral ter sido detectada, os familiares não havim permitido que os aparelhos fossem desligados. Contudo, na noite da última quinta-feira (12), o corpo foi liberado pelo hospital e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia. O IML ficou encarregado de apontar as causas das lesões no corpo da criança, que levaram o bebê a morte.

No último dia 26 de fevereiro, João Vitor deu entrada no hospital. Na ocasião, os avós e pais afirmaram que as lesões haviam sido ocasionados em virtude de uma queda.

Na ocasião, o jardineiro Anderson Denis da Silva, de 25 anos, chegou a ser detido pela polícia e levado inicialmente ao Conselho Tutelar e, em seguida, a Delegacia de Polícia. Porém, foi liberado após prestar depoimento.

Dias depois, a mãe do garoto, uma adolescente, de 17 anos, mudou o seu depoimento e acusou que o pai da criança de ter agredido o próprio filho. O pai teve a prisão decretada pela Justiça, porém não foi mais localizado e até o momento se encontra foragido.

Em seu segundo depoimento, a jovem contou que o jardineiro havia dado um soco na criança e depois arremessado o bebê de cabeça contra o chão. Ela ainda afirmou que escondeu a verdade, no primeiro momento, por medo de ser morta pelo companheiro, que a havia ameaçado.

O suspeito é conhecido por ser usuário de entorpecentes e também já conta com passagem pela polícia. Ele foi indiciado por lesão corporal gravíssimo seguida de morte.