Uma pesquisa realizada por uma marca de roupas plus size na Inglaterra, a Narisota, mostra que um terço delas afirmou detestar a experiência de comprar roupas. (Foto: Getty Images)
Parece que fazer compras como forma de terapia deixou de ser comum ao comportamento feminino. Não que roupas novas não sejam sempre desejadas. O problema reside em ir às compras. Uma pesquisa realizada por uma marca de roupas plus size na Inglaterra, a Narisota, mostra que um terço delas afirmou detestar a experiência. As informações são do site do jornal Daily Mail.
Os motivos apontados foram vendedores arrogantes, dificuldade em achar roupas que sirvam, modelagem ruim e ainda as filas nos provadores. Foram pesquisadas 2 mil mulheres e a metade delas se sente intimidada pelos funcionários das lojas.
"Terapia de varejo é uma expressão comum associada às mulheres, mas para muitas a experiência está longe de ser terapêutica. Se você não se encaixa no tamanho padrão, comprar roupas não é fácil. Até mulheres magras passam por situações nas quais tudo o que provam fica horrível e voltam para casa de mãos vazias", afirmou Coleen Nolan, embaixadora da marca ao jornal.
Quarenta e quatro por cento das entrevistadas afirmaram terem sido desprezadas pelos vendedores de lojas mais refinadas e 38% se sentiram mal porque nada que provaram caiu bem nelas.
Uma em cada 10 disse ter vergonha de pedir roupas no seu número e 37% revelaram sentir-se desconfortável ao tirar a roupa no provador.
Quinze por cento confessaram já ter chorado durante um passeio para comprar roupas e o principal motivo foi o de se acharem muito gordas, já que quase nada servia.
Mas as muito magras também passam maus bocados: 10% já foram às lágrimas por não encontrarem roupas adequadas.
Quarenta e dois por cento afirmaram que acham que fazer compras seria muito mais fácil se tivessem um corpo diferente.
Metade de todas as entrevistadas ainda afirmou nunca ter sentido grande emoção por ter encontrado uma barganha no mercado.
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