Promessa de um bom futuro para a pecuária A pecuária brasileira está consolidada, vive um bom momento de produção e comercialização, tem condições de enfrentar as dificuldades de 2015 e um futuro muito promissor
A pecuária brasileira está consolidada, vive um bom momento de produção e comercialização, tem condições de enfrentar as dificuldades de 2015 e um futuro muito promissor. A informação é do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Luiz Cláudio Paranhos, que apresentou, em Uberaba (MG), um estudo da entidade sobre a potencialidade da pecuária, que poderá duplicar a produção e quintuplicar as exportações de carne nos próximos 30 anos. Em 2012, o País produziu 8,5 milhões de toneladas de carne, consumiu 7 milhões/t e exportou 1,5 milhão/t, faturando US$5 bilhões. De acordo com a ABCZ, a melhoria genética e das pastagens e o crescimento do mercado levarão o Brasil a produzir 17,6 milhões de toneladas de carne, em 2042, ficando o consumo interno em 8,5 milhões/t e as exportações pulando para 8,5 milhões/t, numa movimentação total de US5 28 bilhões. O mercado interno não crescerá muito, deixando espaço para exportar, “porque o brasileiro já come muita carne, 42 kg/ano”.
Pecuária II
Quem está falando domina a pecuária brasileira, pois as raças zebuínas são 80% do rebanho nacional (160 milhões de cabeças em 200 milhões), responsáveis por quase toda a exportação brasileira de carne. Neste ano, “complicado, mas sem queda muito grande, a pecuária será sustentada pelas compras da Rússia, da China e dos Estados Unidos e beneficiada pela diminuição da oferta dos Estados Unidos e da Austrália no mercado internacional”, garantiu Paranhos. A procura por reposição já é tão grande, no Brasil Central, que o terneiro desmamado está sendo vendido a R$ 1.200,00, preço nunca antes visto na região. A arroba (15 quilos) do boi está sendo comercializada a R$ 144,00, mas já esteve em R$ 153,00 e há pecuarista que acredita que ela poderá ir R$ 170,00, em outubro.
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