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Sexta - 20 de Março de 2015 às 10:22

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MidiaNews/Polícia Civil
Delegada Anaíde Barros, da DHPP: marceneiro Messias (detalhe) assumiu a autoria dos seis assassinatos
Delegada Anaíde Barros, da DHPP: marceneiro Messias (detalhe) assumiu a autoria dos seis assassinatos

A Polícia encontrou a ossada de uma mulher, em um terreno localizado na região do bairro São Mateus, em Várzea Grande, no começo da noite de quinta-feira (19).


A desconhecida seria a sexta vítima do marceneiro desempregado Dinus Neves Messias, preso no final de fevereiro, acusado de estuprar e matar por asfixia suas vítimas.

O serial killer está preso após ter a prisão preventiva decretada. Ele confessou a série de assassinatos, em depoimento à Polícia.

Segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o corpo, provavelmente, é de uma mulher que estava desaparecida há cerca de 45 dias e foi vista com o marceneiro, que era morador da região.

A delegada Anaíde Barros informou que será feito exame de DNA, a partir de material coletado de familiares da mulher que sumiu nesse período.

Ela lembrou que, de acordo com as investigações e os depoimentos, Dinus Messias agia de forma semelhante, nos seis assassinatos cuja autoria ele assumiu, caracterizando crimes em séries.

Os corpos foram localizadas na mesma região. Todas as vítimas eram mulheres em situação de vulnerabilidade e usuárias de drogas.

“As vítimas foram todas mortas em circunstâncias semelhantes e os corpos encontrados todos, na região do bairro São Matheus, em Várzea Grande, com sinais de asfixia e violência sexual”, disse a delegada.

A quinta vítima foi localizada na manhã do dia 24 de fevereiro, em um matagal, num matagal do bairro, nas proximidades da Rodovia dos Imigrantes. Ela estava com a calcinha abaixada, com sinais de que sofrera abuso sexual. Aos policiais, o desempregado alegou que a vítima lhe devia R$ 70 e, por isso, a executou.

Anaíde Barros lembrou que estava em curso a investigação da terceira vítima, Marli Mazetto de Jesus, 49 anos, ocorrido em 11 de setembro de 2014. Ela foi morta por asfixia.

As mortes

A primeira morte ocorreu em 18 de julho de 2014. Lucimar Ferreira da Silva, de 22 anos, foi encontrada em um matagal, no bairro São Matheus.

Ela também foi morta por asfixia e apresentava sinais de violência sexual. O corpo estava em estado de decomposição e também sem identificação.

A segunda morte aconteceu no dia 7 de setembro de 2014. O corpo de Angélica Nascimento de Souza foi encontrado no mesmo local.

Quatro dias depois, em 11 de setembro de 2014, ocorreu a morte da terceira mulher: Marli Mazetto de Jesus.





Fonte: Midia News

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