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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Terça - 24 de Março de 2015 às 08:31

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O motorista do caminhão tanque placas NPH-2707, de Pontes e Lacerda, Marcos Martinez, relatou a luta que travou contra o fogo na rodovia MT 358 na tarde desta 2ª-feira (23).

Ele vinha com o caminhão carregado com 45 mil litros de álcool que seriam transportados para Rondônia. Cerca de 500 metros antes de chegar ao Distrito de Progresso o motorista sentiu que o freio do veículo travou. “Na hora me vi sem saber o que fazer por causa do fogo. Até a hora que eu desci do caminhão eu não sabia o que estava acontecendo, só vi que tinha travado o freio. Na hora que desci senti o calor do fogo nas minhas pernas. Pensei em correr porque o fogo era muito intenso, mas lembrei de que a gente tem treinamento para trabalhar com este tipo de caminhão e fiz valer meu treinamento. Puxei o extintor e consegui controlar o fogo, Graças a Deus”.

Sobre a possível causa do incêndio, Marcos explicou: “Furou o tanque de combustível de consumo do caminhão que veio a pingar em cima do escapamento quente, o que causou a lavareda”.

O motorista relata que utilizou três extintores para apagar o fogo no caminhão e que fez o trabalho sentindo muito medo de uma explosão. “Quando eu pensava em apagar o fogo, pensava também em correr, porque a lavareda estava muito forte e pensei que poderia explodir. Mas, lembrei que o tanque estava cheio, então não tinha vapor, era só o combustível e por isso naquele momento não explodiria. Com três extintores controlei o fogo. Quando apaguei do lado esquerdo percebi que tinha fogo no mato do lado direito. Quando voltei o caminhão tinha pegado fogo de novo”, conta Marcos.

Quando o corpo de bombeiros chegou ao local o fogo já estava controlado.

Marcos afirmou que, mesmo com todos os riscos envolvidos, decidiu combater o fogo porque se ele não tomasse esta atitude, até a chegada do Corpo de Bombeiros, pouco haveria a ser feito. “Se deixasse queimar mesmo, não teria como socorrer a carga, nem o caminhão. Seria só isolar o local e deixar queimar. O calor é muito e o risco de explosão é muito grande”.





Fonte: Radio Pioneira

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