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Nathan vende bens, paga multa e está livre do Atlético-PR Jogador, que brigava judicialmente com o clube paranaense, pagou R$ 2,4 milhões e pediu rescisão do contrato
O meio-campista Nathan não é mais jogador do Atlético-PR. O jogador pediu a rescisão de contrato nesta segunda-feira, após pagar R$ 2,4 milhões judicialmente correspondente aos 70% dos direitos econômicos, que passam a ser do atleta. O clube vai recorrer.
A decisão não foi fácil e teve que passar por um longo processo, com tentativas de acordo , até que o último caminho fosse esse. Depois de ter o mandado de segurança derrubado na última semana, os representantes do meia, juntamente com seu pai e empresário José Carlos de Souza, partiram para uma atitude mais radical.
"Foi pedido a rescisão contratual, o que extingue o processo. Mediante o pagamento da multa rescisória, ele sai imediatamente. Já podemos dizer que ele não veste mais a camisa do Atlético-PR", sentencia Henrique Caron, advogado do ex-jogador atleticano, que tinha um salário de R$ 1,4 mil em contrato - o clube estava depositando R$ 6 mil desde fim do ano passado.
Para conseguir tal feito, a família do jogador precisou se desfazer de alguns bens: empresa e um apartamento (na praia), em nome do pai de Nathan. Como o valor é para transferências nacionais, isso impossibilidade uma saída para a Europa, que tinha multa de 30 milhões de euros.“Faço qualquer coisa pelo meu filho e acredito muito no seu talento”, disse Souza à Gazeta do Povo .
Assim, a batalha judicial que se alastrava desde a metade de 2014 termina e o caminho fica aberto para clubes do Brasil. O São Paulo, mesmo com Souza negando conversas, já está com a negociação encaminhada . Já o Atlético-PR ainda vai contestar tal manobra feita pelo atleta. "A interpretação da multa no valor de R$ 2,4 milhões é absolutamente equivocada. O valor devido nesta hipótese seria muito superior a este", protesta Daniel Glomb, advogado do clube no caso.
Entenda o caso
Aos 16 anos, em abril de 2012, Nathan assinou o primeiro contrato de trabalho como profissional A duração era de cinco anos, mas uma regra da Fifa restringe o vínculo inicial a apenas três anos. Uma cláusula no contrato previa a prorrogação automática por mais dois anos, até abril de 2017. Enquanto o Atlético-PR tenta fazer valer o vínculo, o jogador alega coação na época da assinatura.
A decisão não foi fácil e teve que passar por um longo processo, com tentativas de acordo , até que o último caminho fosse esse. Depois de ter o mandado de segurança derrubado na última semana, os representantes do meia, juntamente com seu pai e empresário José Carlos de Souza, partiram para uma atitude mais radical.
"Foi pedido a rescisão contratual, o que extingue o processo. Mediante o pagamento da multa rescisória, ele sai imediatamente. Já podemos dizer que ele não veste mais a camisa do Atlético-PR", sentencia Henrique Caron, advogado do ex-jogador atleticano, que tinha um salário de R$ 1,4 mil em contrato - o clube estava depositando R$ 6 mil desde fim do ano passado.
Para conseguir tal feito, a família do jogador precisou se desfazer de alguns bens: empresa e um apartamento (na praia), em nome do pai de Nathan. Como o valor é para transferências nacionais, isso impossibilidade uma saída para a Europa, que tinha multa de 30 milhões de euros.“Faço qualquer coisa pelo meu filho e acredito muito no seu talento”, disse Souza à Gazeta do Povo .
Assim, a batalha judicial que se alastrava desde a metade de 2014 termina e o caminho fica aberto para clubes do Brasil. O São Paulo, mesmo com Souza negando conversas, já está com a negociação encaminhada . Já o Atlético-PR ainda vai contestar tal manobra feita pelo atleta. "A interpretação da multa no valor de R$ 2,4 milhões é absolutamente equivocada. O valor devido nesta hipótese seria muito superior a este", protesta Daniel Glomb, advogado do clube no caso.
Entenda o caso
Aos 16 anos, em abril de 2012, Nathan assinou o primeiro contrato de trabalho como profissional A duração era de cinco anos, mas uma regra da Fifa restringe o vínculo inicial a apenas três anos. Uma cláusula no contrato previa a prorrogação automática por mais dois anos, até abril de 2017. Enquanto o Atlético-PR tenta fazer valer o vínculo, o jogador alega coação na época da assinatura.
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DO TERRA NOTICIAS
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