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Relembre outros graves acidentes aéreos recentes Acidente com Airbus da Germanwings é 2º acidente grave de 2015. Em fevereiro, acidente com aeronave da TransAsia deixou 40 mortos.
A queda do avião da companhia Germanwings nesta terça-feira (24), no sul da França, é o segundo grave acidente registrado neste ano em linhas comerciais. O Airbus A320 ia de Barcelona, na Espanha, para Düsseldorf, na Alemanha, e levava 150 pessoas.
No dia 4 de fevereiro, um acidente com uma aeronave ATR 72-600, da companhia TransAsia, deixou 40 mortos após cair no Rio Jilong em Taipé, capital de Taiwan. O avião caiu no rio pouco após decolar do aeroporto da cidade com destino a Jinmen.
No ano passado, foram registrados quatro incidentes graves. Um deles - a queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines (voo MH17), derrubado em julho do ano passado no leste da Ucrânia -, não é considerado um acidente pelas autoridades.
- Dezembro: voo QZ8501 da AirAsia
Em 28 de dezembro, 162 pessoas morreram em um acidente envolvendo um avião da companhia aérea AirAsia, que caiu no mar após decolar da Indonésia com destino à Cingapura. O Airbus desapareceu cerca de 40 minutos após decolar.
- Março: voo MH370 da Malaysia Airlines
No dia 8 de março, desapareceu o Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim com 239 pessoas a bordo. Uma semana depois se confirmou que o último sinal recebido foi sobre o oceano Índico.
Até hoje, os destroços da aeronave nunca foram achados. Segundo especialistas, o avião voou em direção ao sul do Índico com todas as pessoas a bordo inconscientes pela falta de oxigênio até ficar sem combustível e cair no mar.
- Julho: voo MH17 da Malaysia Airlines
No dia 17 de julho, um Boeing 777 da Malaysia Airlines foi derrubado por um míssil na zona de conflito no leste da Ucrânia, onde lutam as forças governamentais e os rebeldes separatistas pró-Rússia. Todos os 298 ocupantes morreram.
Foto de 17 de julho de 2014 mostram destroços do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia (Foto: Maxim Zmeyev/Reuters)
- Julho: voo AH5017 da Air Algerie
Em 24 de julho, o avião MD83 da companhia espanhola Swiftair, fretado pela Air Algerie, fazia a rota entre Ouagadougou, em Burkina Faso, e Argel, a capital argelina, mas caiu 50 minutos depois da decolagem no norte do Mali, com 116 passageiros.
Segundo o órgão francês de investigação de acidentes (BEA), o piloto automático do avião tinha sido "desligado", mas não se sabe se "isso foi consequência de um automatismo do avião ou de uma manobra voluntária ou involuntária da tripulação".
2014 foi o ano mais seguro
Em 2014, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), 641 pessoas morreram em acidentes envolvendo aviões civis. O relatório da Iata não inclui os 298 mortos do avião Boeing 777 da Malaysia Airlines (voo MH17), derrubado em julho no leste da Ucrânia, pelo fato de não ter sido um acidente.
Apesar do número de mortes, o ano passado foi um dos mais seguros na história da aviação civil. Em 2014, a Iata registrou 12 acidentes mortais que envolveram aeronaves de todo tipo, um número abaixo da média anual de 19 registrada entre 2009 e 2013.
A taxa de acidentes em 2014 é "a mais baixa" da história da aviação, estabelecendo-se em 0,23 acidente por um milhão de voos, o que corresponde a um acidente por cada 4,4 milhões de voos.
Em 2013, a taxa de acidentes foi de 0,41 por milhão. "Embora a questão da segurança aérea tenha estado na primeira página dos jornais durante boa parte do ano de 2014, viajar de avião é algo seguro", disse Tony Tyler, diretor da Iata.
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