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Nacional
Quinta - 26 de Março de 2015 às 16:18

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Os homicídios registraram aumento de 57% no primeiro bimestre desse ano em Ribeirão Preto (SP), em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) nesta quarta-feira (25). Entre janeiro e fevereiro, 11 pessoas foram assassinadas na cidade, contra sete em 2014. No mês passado, o número se manteve: três vítimas em ambos os períodos.


Os demais índices de criminalidade, por outro lado, registraram queda no acumulado dos meses. Os roubos passaram de 740, entre janeiro e fevereiro de 2014, para 547 esse ano – redução de 26%. Os furtos diminuíram 18%: foram 2,2 mil casos no ano passado e 1,8 mil no início desse ano. Roubos e furtos de veículos, que somavam 749 ocorrências, passaram para 503 casos – queda de 32%.

“Nós estamos combatendo os desmanches, a clonagem de veículos e, logicamente, prendendo os autores desses crimes. É um trabalho constante de investigação e produção de provas. Isso vai repercutindo em longo prazo, não existe resultado imediato”, afirmou o delegado João Osinski Junior, diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter – 3).

O delegado também justificou o aumento dos homicídios, explicando que a maioria dos crimes no início desse ano foi passional. “Não tem como prevenir esse tipo de coisa. Isso é sazonal. Aumenta, diminui, mas estamos dentro da média do Estado”, disse Osinski, reforçando que a polícia tem esclarecido esse tipo de caso - o número de prisões passou de 191, no primeiro bimestre do ano passado, para 216, esse ano.

Violência na zona Norte
A zona Norte continua figurando como a que registra mais crimes em Ribeirão Preto, segundo os índices de criminalidade divulgados pela SSP/SP. Entre janeiro e fevereiro, o 1º e o 5º Distrito Policial, que atendem os bairros dessa região da cidade, registraram seis homicídios – 54% do total de ocorrências.

Os roubos e furtos na zona Norte também representaram 35% e 29% do total na cidade, no primeiro bimestre, respectivamente. Osinski afirmou, no entanto, que o crime está “socializado” e que não é possível classificar a região Norte como sendo a mais violenta de Ribeirão.

“Em alguns lugares, com nos Campos Elíseos, existem mais furtos de veículos porque nessas regiões existem concentração de comércio, os carros ficam parados nas ruas, então é onde vão buscar mais carros. Se a gente pegar o mapa, vai perceber que o crime acontece em qualquer área, em qualquer bairro”, afirmou.





Fonte: G1

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