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Agronegócios
Terça - 31 de Março de 2015 às 10:13

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Produtores rurais se reuniram nesta quinta (26) para discutir a viabilidade da implantação de mini usinas para produção de etanol de milho em Mato Grosso. A empresa Usinas Sociais Inteligentes Destilarias Sustentáveis S.A. (USI Biorefinarias) apresentou um modelo de negócio que envolve parcerias entre fornecedores e produtores rurais.


“É um modelo onde o produtor é agregado à cadeia do etanol de milho. É uma proposta de garantia de sustentabilidade de renda”, explica Francisco Mallmann, presidente da USI Biorefinarias.

O ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e conselheiro da entidade, Glauber Silveira, explica que a reunião teve o objetivo de apresentar alternativas para os produtores de milho do Estado. “Em algumas regiões, são poucos produtores e não conseguem ‘bancar’ uma usina de R$ 400 milhões. Essa opção de usina de menor porte permite criar um negócio de âmbito regional”, diz Silveira.

Além da assistência no gerenciamento e na parte técnica, o modelo apresentado também trabalha a comercialização e logística do produto final com a parceria da CHS, maior cooperativa agrícola norte-americana. “A CHS se compromete a comprar a produção e comercializar, e isso é importante, pois somos agricultores e precisamos desse know-how para os outros elos da cadeia”, afirma Silveira.

“Esse tipo de negócio é sucesso nos Estados Unidos há 15 anos. Nós nos comprometemos a comprar 100% da produção por dez anos e revender com o que chamamos de ‘livro aberto’, ou seja, o nosso cliente (usina) decide junto conosco pra quem vender, quando vender e por quanto vender”, explica o representante da CHS, Clayton Anselmo de Mello.

Glauber Silveira ressalta, entretanto, que os produtores rurais precisam avaliar a viabilidade dos investimentos. “Acreditamos no potencial do etanol do milho e trouxemos alternativas que podem abrir os horizontes. Não se trata de aval a esta ou outra empresa, mas sim de um intercâmbio de informações que pode ajudar o produtor a tomar decisões no seu negócio”, finaliza.





Fonte: DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

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