Perto dos 15, Ana Karolina Lannes revela vontade de voltar às telinhas
Foto: (Foto: Arquivo Pessoal)
Antes e depois de Ana Karolina. A atriz em Avenida Brasil e nos dias de hoje
Reconhecida até hoje como Ágata, filha da personagem Carminha (Adriana Esteves) em Avenida Brasil, que frequentemente sofria críticas na trama por ser um pouco gordinha, a jovem Ana Karolina Lannes, que está longe das telinhas há 3 anos, conta ao Gshow como emagreceu, revela detalhes do livro que lançará sobre sua família e assume ter muita vontade de voltar às telinhas.
"Quero ser atriz! Eu gosto muito, acho que o ator de teatro tem uma liberdade um pouco maior, mas sou apaixonada por televisão e cinema. É o que quero fazer para o resto da vida”, diz Ana que quer fazer faculdade de Artes Cênicas.
A atriz, que mora em São Paulo, cresceu e perdeu mais de 10 quilos ao longo de um ano: “No Rio, comia muita besteira, não tinha horário regrado por causa das gravações”. Atualmente com 55 Kg e 1,52 m de altura, Ana, que pratica zumba, combat e jump, sabe que essa nova rotina ajuda a melhorar sua saúde e a desconecta de sua antiga personagem. “Como a Ágata foi muito forte, quero voltar às telinhas com um papel diferente. O bom do ator é que ele pode interpretar várias personalidades e não se vincular a nenhuma”.
Prestes a completar 15 anos, ela não pensa em festa, mas fez dois pedidos aos pais. “Por gostar de cantar, quero passar a noite com minhas amigas em algum karaokê e também quero ganhar um anel. É uma coisa que você guarda para o resto da vida”, diz.
Sobre o livro
Além do trabalho na TV, Ana Karolina está prestes a mostrar seu talento como escritora em um livro com lançamento previsto para maio. A jovem foi convidada a escrever sobre sua história, e seu primeiro trabalho está participando de um projeto que pode levá-lo a ser adotado em escolas públicas.
"Eu sempre gostei de escrever, mas sobre a sua vida é bem complicado. São pontos diferentes da minha vida: perdi minha mãe aos quatro anos, trabalhei desde cedo, moro com um casal homossexual, que para a sociedade ainda não é bem aceito. Vivi tudo isso e continuo uma pessoal normal. O objetivo do livro foi procurar coisas em mim que se encaixem nos outros. Tirar esse pedestal do ator e mostrar que somos pessoas normais como qualquer um", explica.
Apesar de muito jovem, ela demonstra ser bem madura em relação ao preconceito. "Devo até ter sofrido, mas foram coisas tão insignificantes... Desde pequena meus pais souberam me explicar a situação. Sempre fui muito indiferente às pessoas que faziam piadas sem graça. Muitos acham que podem me julgar por eu ser uma pessoa pública, acham que têm direito sobre a minha vida, mas isso passa. Eu quero muito seguir a profissão e faz parte ter que lidar com essas coisas", finaliza.
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