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Internacional
Sexta - 03 de Abril de 2015 às 06:52

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As negociações em Lausanne, na Suíça, entre a comunidade internacional e o Irã sobre o programa nuclear de Teerã continuaram hoje (2). Segundo a Agência Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier, cancelou uma viagem que faria aos países bálticos, para tentar finalizar as discussões na Suíça.

Ontem (1º) o chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, assegurou que o grupo 5+1 – formado por Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha – chegou a um acordo nuclear, pelo menos nos temas chave, com o Irã. "Agora pode-se anunciar com confiança suficiente que os ministros alcançaram um acordo nos principais temas”, disse Lavror aos jornalistas.

O prazo para a obtenção de um compromisso nas negociações sobre o desenvolvimento nuclear iraniano tinha sido fixado até a última terça-feira (31). O prazo expirou, mas várias delegações disseram que tinham feito progressos suficientes para continuar as discussões.

O receio da comunidade internacional é que o Irã possa desenvolver armas atômicas com o pretexto de um programa nuclear civil. O país, no entanto, nega que os fins sejam bélicos e insiste no direito de usar a energia nuclear para fins pacíficos.

Mesmo depois das declarações por parte da Rússia de um acordo, ao menos nos temas principais, o ministro da Defesa iraniano, Hossein Dehgan, classificou hoje como "velhas" e "repetidas" as “ameaças” dos EUA sobre a permanência da “opção militar”, no caso de não se chegar a um acordo definitivo sobre o programa nuclear do país asiático.

Isso porque o secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, havia dito, em um programa de televisão, que “a opção militar vai continuar em cima da mesa” se não se alcançar um acordo entre o Irã e os países do Grupo 5+1 para impor um limite ao desenvolvimento nuclear iraniano.

O ministro iraniano considerou que estas afirmações têm como único objetivo "corromper a atmosfera racional" das negociações, que acontecem na Suíça, em um "momento sensível e complicado".

*Com informações da Lusa





Fonte: Agência Brasil

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