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Sexta - 03 de Abril de 2015 às 09:08

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A vice-presidente do Tribunal Regional Federal, desembargadora Neuza Maria Alves da Silva, negou na noite de hoje um pedido de habeas corpus para soltar o ex-secretário de Fazenda, Copa e Casa Civil, Éder Moraes Dias. Plantonista na Semana Santa, ela considerou que a decisão do juiz federal em Mato Grosso, Jefferson Schneider, está "respaldada e embasada".


O executivo foi preso pela Polícia Federal na manhã de ontem em sua residência no condomínio Florais dos Lagos, em Cuiabá. Ele é investigado pelo Ministério Público Federal por transferir ilegalmente carros e imóveis para "laranjas" e dois filhos de 19 e 11 anos.

Em contrapartida, os bloqueios de cerca de R$ 100 milhões no patrimônio de Éder Moraes não foram efetivados. Somente R$ 1 mil foram localizados nos cruzamentos feitos pela PF e ainda sobre a conta de Laura Tereza Dias, esposa do ex-secretário.

No ano passado, ele chegou a ficar preso por 81 dias no presídio da Papuda, em Brasília, e também no centro de custódia, em Cuiabá. A época, ele acabou sendo solto através de uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

Em liberdade condicional, Éder Moraes manteve um postura de enfrentamento ao Ministério Público, quer seja nas esfera estadual ou federal. Hoje, ele responde sete ações na Justiça Federal em Mato Grosso em decorrência da "Operação Ararath".

Aliás, algumas já estão conclusas e devem receber sentença na próxima semana. Se for condenado nos próximos dias e ainda estiver preso preventivamente, Éder Moraes só poderá recorrer de dentro da cadeia.

O executivo está detido no centro de custódia. No mesmo local, também está preso o ex-deputado estadual José Riva (PSD), que está em cácere desde o dia 21 de fevereiro sob a acusação de ter desviado R$ 62 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa através da compra simulada de materiais de expediente em papelarias.

Apesar de estarem na mesma unidade prisional, Éder e Riva estão em alas separadas. O STF proibiu que os tenham qualquer tipo de contato por serem investigados na "Operação Ararath".





Fonte: Folha Max

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