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Nacional
Segunda - 06 de Abril de 2015 às 18:12

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A chuva que caiu sobre as represas do Sistema Cantareira nas últimas horas fez o nível voltar a subir nesta segunda-feira (6) em 0,1 ponto percentual. O Cantareira agora opera com 19,4% da capacidade, segundo boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).


A chuva que caiu no domingo (5) e na manhã de segunda foi a primeira significativa do mês de abril. Foram 9,3 mm, bem mais do que o 0,1 mm registrados nos cinco primeiros dias. Assim, abril chega a seu sexto dia com 9,4 mm, o equivalente a 10,4% da chuva esperada para o mês.

Segundo a nova medição adotada desde março e que inclui os volumes mortos na capacidade total do sistema, o Cantareira também subiu, de 14,9% para 15%. Apesar da nova elevação, a situação ainda é crítica, já que apenas a segunda cota do volume morto foi recuperada.

O manancial abastece 5,6 milhões de pessoas na capital paulista e região metropolitana. As represam que integram o sistema foram as únicas a subir nesta segunda. Guarapiranga, Rio Claro e Rio Grande perderam água, enquanto que os sistemas Alto Tietê e Alto Cotia mantiveram seus níveis.

Março chuvoso
Os reservatórios receberam 206,5 milímetros (mm) de chuva em março, o mais chuvoso desde 2008, quando choveu 210,7 milímetros. O número supera a média histórica em 16% e é 6,8% maior que os 193,3 mm de março do ano passado.

O verão foi o mais chuvoso desde 2011 e minimizou os prejuízos da crise. Mas a situação ainda é crítica.

O período mais seco começa em abril e vai até setembro, e os seis reservatórios que abastecem a Grande São Paulo iniciam este período com 34% menos água do que no mesmo dia do ano passado. São 589,5 bilhões de litros, contra 893,7 bilhões de litros em 2014.

Novo método
A Sabesp passou a divulgar desde terça-feira (17) duas formas de medição do nível de água armazenado no Sistema Cantareira.

A publicação do novo gráfico foi feita após recomendação do Ministério Público (MP), que pediu mais detalhes da situação do manancial com o uso de duas cotas do volume morto desde 2014.

Até então, a Sabesp não inseria no cálculo a quantidade de litros acrescentada pelas reservas técnicas (182,5 bilhões de litros do volume morto 1 e 105 bilhões de litros do volume morto 2) autorizadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica (DAEE).

A conta para chegar ao índice do nível do reservatório só considerava o volume útil do sistema, que é de 982 bilhões de litros.

Para dar "mais transparência às informações", segundo nota oficial, a Sabesp apresentará também um gráfico considerando o volume útil e o volume morto, especificando o volume total do sistema para cada situação.

A companhia informou, por meio da assessoria de imprensa, que apesar da divulgação de dois gráficos, o índice oficial para série histórica será o mesmo de antes e que o volume de água disponível para a população não sofreu alteração. As duas formas de medição podem ser encontradas na página na internet da Sabesp.





Fonte: G1

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