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Nacional
Terça - 07 de Abril de 2015 às 08:32

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Uma jovem de 19 anos, operadora de uma cabine de recarga de Bilhete Único da Estação República do Metrô, no Centro de São Paulo, foi estuprada na noite de quinta-feira (2), durante uma tentativa de assalto a seu posto de trabalho. A funcionária é contratada da Prodata Mobility, empresa que presta serviço de bilhetagem para o Metrô há quatro anos, e confirmou as informações.


Segundo José Carlos Martinelli, diretor de contratos da Prodata, a jovem foi surpreendida por assaltantes ao encerrar o expediente, por volta das 23h30. Ela deixava a cabine, localizada na Rua do Arouche, quando um dos bandidos invadiu o local e a violentou. Ainda de acordo com Martinelli, os assaltantes destruíram as câmeras de segurança da cabine.

O caso foi registrado no dia do crime. A empresa alega que desde então, está fornecendo as informações necessárias à polícia e apoio médico e psicológico à jovem. O diretor de contratos também afirma que quem determina o local onde as cabines são instaladas é o Metrô. E que tentativas de assalto já ocorreram em outros postos.

A vítima prestou depoimento na quinta (2) e novamente nesta segunda (6). Um outro funcionário da Prodata, que socorreu a operadora, também foi ouvido pela polícia.

Até as 15h40 desta segunda-feira (2), porém, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não havia disponibilizado o boletim de ocorrência do caso. Procurado pelo G1, o Metrô não respondeu até a publicação desta reportagem.

Nesta tarde, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo divulgou uma nota de solidariedade à jovem, e cobrou esclarecimentos das empresas envolvidas. “A Secretaria de Mulheres do Sindicato dos Metroviários, a diretoria do Sindicato, os funcionários e funcionárias do Metrô se sentem violentados, indignados e se solidarizam com a mulher trabalhadora que sofreu as consequências da violência machista e da insegurança, queremos dar todo apoio e solidariedade a ela nesse momento tão difícil.”

O texto ainda pede que a cabine onde o crime ocorreu seja fechada, e alega que o período noturno é carente de segurança. “Nós dizemos que faltam funcionários em todos os postos, principalmente na segurança à noite, onde o quadro é bastante reduzido, deixando usuários e funcionários expostos a fatos revoltantes como esse.”





Fonte: G1

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