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Internacional
Terça - 07 de Abril de 2015 às 11:07

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Pessoas procuram abrigo durante um tiroteio em uma base do exército em Aden, cidade portuária do sul do Iêmen. Os sons de tiros e explosões foram ouvidas em uma base do exército. Forças de milícia Houthi estavam a cerca de 20 km da entrada norte da cidade (Foto:  Anees Mansour/Reuters)

Pessoas procuram abrigo durante um tiroteio em uma base do exército em Aden, cidade portuária do sul do Iêmen. Os sons de tiros e explosões foram ouvidas em uma base do exército. Forças de milícia Houthi estavam a cerca de 20 km da entrada norte da cidade (Foto: Anees Mansour/Reuters)

A Cruz Vermelha advertiu nesta terça-feira (7) que a situação humanitária em Áden, a principal cidade do sul do Iêmen, é "catastrófica", em meio a combates entre os rebeldes e as forças leais ao presidente no exílio.

"A situação humanitária no Iêmen é muito difícil com as rotas navais, aéreas e terrestres cortadas", afirmou a porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha no Iêmen, Marie Claire Feghali.

Ela destacou que em Áden a situação é "no mínimo catastrófica".

"A guerra em Áden está em cada rua, em cada esquina. Muitos não podem fugir", disse.

A Cruz Vermelha fez um apelo a uma trégua imediata para poder entregar ajuda.

Pelo menos 540 pessoas morreram e 1.700 ficaram feridas em combates no Iêmen desde 19 de março, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O porta-voz do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Christophe Boulierac, afirmou que pelo menos 74 crianças faleceram e 44 ficaram feridas desde 26 de março, quando começou a ofensiva da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita para conter o avanço dos rebeldes xiitas no país.

Os rebeldes enfrentam os partidários do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, exilado na Arábia Saudita.





Fonte: Da France Presse

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