Policiais admitem disparos de fuzil perto de onde Eduardo morreu
Dois policiais da Unidade de Polícia Pacificadora do complexo do Alemão, no Rio, admitiram ter disparado tiros com fuzil perto da casa onde o menino Eduardo de Jesus morreu na última quinta (2). A Polícia Militar decidiu afastá-los do patrulhamento das ruas e apreender seus fuzis.
Com a admissão, eles passam a ser os principais suspeitos de matar o menino de dez anos, atingido por uma bala de fuzil na cabeça. A Polícia Militar confirmou que houve confronto na área, mas a mãe de Eduardo disse que ouviu apenas o tiro que matou o filho. Os investigadores agora querem confirmar se o tiro partiu da arma de um desses policiais.
A Divisão de Homicídios também ouviu os agentes que trocaram tiros com traficantes na quarta-feira (1). Neste confronto, Elizabeth de Moura Francisco, de 40 anos, morreu ao ser atingida. Ela estava dentro de casa.
Comentários