Sobrou para o juiz: lances polêmicos causam revolta no fim de semana
Costuma-se dizer que, no futebol, o bom árbitro é aquele que não aparece. Alguns juízes fizeram o oposto nesse fim de semana, virando protagonistas de seus jogos. E o cardápio de insatisfações dos times é variado. Falta de cartões no clássico carioca, excesso no mineiro, gol mal anulado, pênalti não marcado, ou polêmico. Foram críticas cheias de ira - ou ironia - aos homens de preto (que raramente vestem preto hoje em dia). E contam uma parte importante da história dos jogos deste fim de semana.
PANCADARIA E NENHUMA EXPULSÃO
O árbitro João Batista de Arruda deu apenas cartão amarelo em entrada forte de Jonas em Gilberto. A entrada foi a primeira de uma série de lances violentos protagonizados pelos dois times. Ninguém foi expulso da partida, mas os dois lados reclamaram no fim.
O DESABAFO DE WELLINGTON PAULISTA
Negueba aplicou um lençol no zagueiro Sílvio, do Londrina, e foi derrubado na área. O árbitro Selmo Pedro dos Anjos Neto não deu o pênalti e provocou a ira de Wellington Paulista, que ochamou de safado e foi irônico ao dar parabéns para a diretoria do Londrina, que venceu o jogo por 1 a 0.
PONTE PREJUDICADA
Negueba aplicou um lençol no zagueiro Sílvio, do Londrina, e foi derrubado na área. O árbitro Selmo Pedro dos Anjos Neto não deu o pênalti e provocou a ira de Wellington Paulista, que ochamou de safado e foi irônico ao dar parabéns para a diretoria do Londrina, que venceu o jogo por 1 a 0.
PONTE PREJUDICADA
Na derrota por 1 a 0 para o Corinthians, a Ponte Preta teve um gol marcado por Renato Cajá mal anulado pelo assistente Vicente Romano Neto. O lance gerou indignação no clube, que divulgou nota prometendo entrar com representação contra o auxiliar e defendeu o uso de recursos eletrônicos para ajudar a arbitragem em lances polêmicos.
EXCESSO DE CARTÕES EM MINAS
Em menos de 15 minutos de partida, o paulista Raphael Claus mostrou quatro cartões amarelos no clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG. Quando Léo Silva e Leandro Damião se estranharam, o zagueiro atleticano acabou expulso. Após o jogo, os dois lados estavam insatisfeitos. O presidente do Galo, Daniel Nepomuceno, chegou a sugerir que o árbitro "apite vôlei".
A REVOLTA DE DIEGO SOUZA
Um pênalti polêmico marcado para o Bahia aos nove minutos do segundo tempo gerou revolta nos jogadores do Sport. Souza converteu a cobrança, os baianos venceram a semifinal da Copa do Nordeste por 3 a 2 e se classificaram para a decisão contra o Ceará. E Diego Souza ficou revoltado, a ponto de seguir reclamando durante todo o segundo tempo e ser expulso após o fim do jogo.
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