'Nós lamentamos', diz Francischini sobre ação da PM contra professores Fernando Francischini é secretário de Segurança Pública do Paraná. Mais de 200 pessoas ficaram feridas no confronto com a polícia em Curitiba.
Não tem justificativa. Nós lamentamos. As imagens são terríveis. Nunca se imaginava que um confronto como esse terminasse de maneira tão lastimável, com as imagens que nós vimos. Nada justifica lesões, vítimas, de ambos os lados”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Paraná, Fernando Francischini, durante entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (4).
A coletiva foi convocada para ele falar sobre a ação policial da quarta-feira (29) que terminou com mais de 200 feridos, sendo a maioria professores. Além disso, o coordenador da Área de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Wagner Mesquita, exibiu vídeos que mostrariam, segundo ele, a ação de grupos organizados para tumultuar o protesto dos professores.
Na entrevista, o secretário reafirmou que 20 policiais ficaram feridos e manteve a informação de que sete manifestantes presos foram identificados como integrantes de grupos radicais. Francischini também disse que a pasta contribuindo com a investigação do Ministério Público (MP) para apurar se houve excessos por parte da polícia.
O protesto em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no Centro Cívico da capital paranaense, realizado na quarta-feira, terminou em confronto durante a votação do projeto do governo estadual de mudar a forma de custear a ParanaPrevidência, o regime da Previdência Social dos servidores do estado. O projeto foi aprovado em sessão extraordinária pelos deputados.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, 213 pessoas ficaram feridas, em mais de duas horas em conflito, com uso de bombas e tiros de balas de borracha. Um cachorro da polícia mordeu um cinegrafista.
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