Servidores reclamam de defasagem no valor de diárias em MT
Os servidores da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) reclamaram, por meio de nota pública, que o valor pago pelo Governo do Estado pelas diárias não cobre as despesas de viagem que precisam fazer para realizar o trabalho de vistoria de manejo florestal e dos empreendimentos, monitoramento da qualidade da água e fiscalização em propriedades no Estado.
Segundo eles, os valores das diárias estão sem revisão desde o ano de 2010.
“Os servidores têm reclamado dos altos custos com hospedagem, alimentação e transporte, já que o valor pago pelo Governo são insuficientes para as despesas de viagens ao interior e, principalmente, para fora do Estado ”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores em Entidades Públicas de Meio Ambiente(Sintema-MT), Gilcélio Lima.
Segundo ele, os servidores contam que o produtor paga uma alta taxa para realizar a vistoria, e o servidor da Sema recebe apenas R$ 130,00 para realizá-la no interior.
O sindicalista disse que o valor repassado é insuficiente para que o técnico se desloque, e há casos em que os municípios são muito afastados, as estradas são precárias, o valor cobrado da diária pelo hotel e a alimentação são altos devido à crescente inflação, e os valores pagos a titulo de diárias não foram corrigidos.
Lima observou que, se acontecer algum problema, como o pneu do veículo furar durante a viagem, o custo terá que ser pago pelo servidor, que não será ressarcido pelo Estado.
“O servidor da Sema que faz o trabalho fora da capital está pagando para trabalhar. O Governo tem que rever o valor das diárias; caso contrário, a situação se tornará insustentável e os servidores terão que parar as vistorias de licenciamento", disse.
Para o sindicato, o valor ideal deveria ser de, no mínimo, R$ 180,00 para cobrir alimentação e estadia dentro do Estado.
O Sintema incluiu, em uma pauta de reivindicações entregue na Secretaria de Gestão, no dia 9 de abril, a cobrança da revisão das diárias. O secretário ficou de rever os valores.
“Esperamos que o Governo reveja a situação, já qe o usuário paga caro pelo serviço e o servidor não tem as condições necessárias para executá-lo, porque o valor é repassado é insuficiente para que o analista faça seu trabalho e libere o licenciamento”, disse Gilcélio Lima..
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