Advogados de Kate tentam ordem contra fotos de topless nesta 2ª
O príncipe William e a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, querem tentar impedir na Justiça a republicação de polêmicas fotos do casal de férias na França em momento íntimos.
Advogados do casal estão sendo aguardados nesta segunda-feira em um tribunal em Paris, onde devem solicitar que o fotógrafo que colheu as imagens de Middleton tomando banho de sol topless seja processado.
A expectativa é de que eles tentem ainda um processo por perdas e danos e uma ordem judicial que proíba a republicação das fotos, que o casal vê como uma grave invasão de privacidade.
William e Kate se encontram nas Ilhas Salomão, no Oceano Pacífico, representando a Rainha Elizabeth 2ª em comemorações do Jubileu de Diamante. As fotos, publicadas originalmente pela revista francesa Closer, foram republicadas em sites de diversos países e pelo jornal irlandês Irish Daily Star.
Batalha judicial
O correspondente da BBC em Paris, Christian Frazer, diz que a maioria dos especialistas tendem a concordar que, diante da restrita lei francesa de uso de imagens, as fotos representem uma clara quebra de privacidade.
Se condenada, a edição da revista Closer com as fotos terá que ser recolhida das bancas de jornais imediatamente. Mas a decisão do tribunal parisiense terá poder apenas sobre meios de comunicação franceses e não impede a publicação das fotos na revista italiana Chi, que pertence ao mesmo grupo de mídia e anunciou uma edição especial com uma versão estendida, com 26 fotos, da série de fotos de Kate topless.
Ambas as publicações pertencem a empresa Mondadori Media Group, que pertence ao ex-primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi. O correspondente da BBC em Paris diz que a lei francesa determina indenizações ou multas de dezenas de milhares de euros e, em teoria, a editora da revista poderia se condenada a um ano de prisão.
Ela já saiu em defesa da publicação e sugeriu que a revista francesa teria fotos ainda mais íntimas do casal, ainda não publicadas. Os donos do jornal Irish Daily Star, do grupo Shell and Independent News and Media, condenaram a decisão de publicar as imagens e disseram que não foram consultados.
Nenhum jornal britânico publicou as imagens. Representantes de tabloides como o Daily Mail e o The Sun disseram que nenhum jornal "responsável" sequer "tocaria nestas fotos".
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