Trabalhadores paralisam Sistema Eletrobras por 72 horas Funcionários reclamam da falta de acordo com a empresa sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados
Trabalhadores do Sistema Eletrobras, que controla, entre outras empresas, a Eletronorte e Furnas, iniciaram nesta segunda-feira (11) uma paralisação de 72 horas. O motivo é a falta de acordo entre a empresa e servidores sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A decisão de paralisar as atividades até quarta-feira (13) foi aprovada em assembleias realizadas na sexta-feira (8). A Eletrobras é uma empresa de capital aberto que atua nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e é controlada pelo governo brasileiro.
O Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal (STIU-DF) informou que 88% dos cerca de 1,3 mil servidores do sistema em Brasília aderiram hoje à paralisação. Em todo o Brasil, o Sistema Eletrobras tem mais de 25 mil funcionários e, de acordo com o STIU-DF, a adesão superou os 80% na maioria das subsidiárias da Eletrobras espalhadas pelo País.
Segundo sindicato, um dia antes da paralisação ser aprovada houve uma reunião entre o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), do Ministério do Planejamento, na qual o governo prometeu se empenhar na busca de uma solução para garantir a PLR à categoria. Em outra reunião no mesmo dia, no entanto, dessa vez com a Eletrobras, a empresa apresentou dificuldades para atender ao pleito.
A Eletrobras confirmou a paralisação de parte dos trabalhadores, mas ressaltou que houve acordo entre empresa e funcionários para que serviços essenciais e os consumidores não sejam prejudicados.
“A paralisação é pacífica e os entendimentos mantidos entre a Eletrobras e as entidades sindicais estão garantindo o funcionamento das atividades fins, em especial a geração e transmissão e distribuição de energia”, informou a empresa.
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