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Segunda temporada de "MasterChef" terá provas com animais vivos Outra novidade é a participação de outros chefs consagrados, como Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó, de São Paulo.
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A segunda temporada da versão brasileira do "Masterchef", que estreia dia 19 de maio, na Band, terá uma série de provas com animais, alguns deles vivos, como os camarões. Os jurados explicaram que os competidores serão testados em tarefas como depenar galinhas ou matar e preparar frutos do mar.
O diretor Patricio Diaz disse ainda que não haverá sensacionalismo em torno dos bichos. "Serão só alguns camarões vivos. O porco que aparece nas gravações é um animal de 'estimação' do Jacquin (Erick), ele não foi morto. Só foi levado só porque era uma prova sobre suíno. Queremos testar as técnicas dos participantes", afirmou. Ele também garante que o coelho -- que aparece no vídeo de chamado -- levado por um dos candidatos não foi morto como dar a entender. "Hoje vou fazer um tartar de coelho", dizia ele segurando o mamífero.
Defensora de produtos orgânicos, Paola comentou a chamada da atração e defendeu a atitude do reality de mostrar a forma como alguns animais são criados.
"Acho muito interessante a gente poder mostrar que aquilo que comemos, que vem embalado em um isopor a vácuo, tem um animal por trás. Enquanto esse animal foi bem cuidado e abatido com respeito, de uma forma humanitária, nós nos alimentamos de proteína. Acho interessante que um programa de TV mostre isso. Porque tem muita gente que diz 'matou um caranguejo', mas vai ao supermercado e compra peito de peru defumado na bandeja de isopor e põe no meio do pão e está comendo um peru", defendeu a chef argentina.
Ela também falou da importância da criação de animais livres. "É importante mostrar que um frango tem pena, em um mundo em que cada vez mais compramos animais processados. Isso instiga a gente questionar 'de onde vem o frango que comemos?' Você começa a olhar a comida com outro olhar, não apenas como algo para comer e pronto".
Nesta terça-feira (12), a apresentadora Ana Paula Padrão e os jurados da atração, a argentina Paola Carosella, o francês Erick Jacquin e o brasileiro Henrique Fogaça, conversaram com jornalistas para apresentar as novidades da temporada. "Os cozinheiros dessa segunda temporada são melhores. Não que da primeira não fossem, mas essa está melhor", disse Paola.
Outra novidade é a participação de outros chefs consagrados, como Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó, de São Paulo. No ar toda terça-feira, a partir das 22h30, a temporada terá 17 episódios.
De 10 mil inscritos, 400 foram selecionados na primeira triagem. Desses, 75 participaram da primeira prova e restaram 18 candidatos na disputa pelo prêmio. O vencedor ganha R$ 150 mil para abrir um negócio e R$ 1 mil por mês durante um ano para compras com o cartão Carrefour, um carro zero e uma bolsa de estudos na famosa escola de culinária Le Cordon Bleu, em Paris.
A primeira edição brasileira, que terminou no dia 16 de dezembro, teve como vencedora a paulista Elisa Fernandes, 24 anos. Apesar do curto espaço de tempo entre um programa e outro, o diretor da Band Diego Guebel defendeu a nova temporada e afirmou que não foi precipitado. "A ideia era ter lançado a primeira edição em maio do ano passado, mas por conta da Copa adiamos. Acho super adequado lançarmos [neste primeiro semestre], não fizemos com pressa, o casting está excelente. Não tinha porque adiar", declarou.
Fonte:
DO UOL ENTRETENIMENTO
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