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Agronegócios
Quarta - 13 de Maio de 2015 às 13:30

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A empresa pretende lançar a oferta de ações entre setembro e outubro.


"Estamos na fase de preparação. A intenção é abrir o capital em setembro e outubro", disse na sexta-feira o vice-presidente de planejamento estratégico e diretor de relações com investidores da empresa, Marcelo Di Lorenzo. Segundo ele, Moy Park já contratou bancos para realizar a operação, mas a efetivação do IPO está sujeita a condições do mercado.

Neste momento, disse Di Lorenzo, as condições para a realização do IPO da Moy Park entre setembro e outubro são positivas. Nesse sentido, ele considerou que o resultado das eleições gerais no Reino Unido, com a vitória do Partido Conservador do primeiro-ministro David Cameron, foi "melhor do que se esperava".

Principal executivo da área financeira (CFO) da Marfrig, Ricardo Florence também abordou o IPO da Moy Park na sexta-feira, em entrevista a jornalistas sobre o balanço de resultados da companhia no primeiro trimestre. Segundo ele, a emissão de 100 milhões de libras esterlinas em notes feita em abril pela Moy Park também foi uma forma de estreitar a relação com investidores. A principal razão de emissão, contudo, foi reduzir os custos financeiros da Marfrig.

Na área operacional, a Moy Park mostrou evolução no primeiro trimestre. A subsidiária teve receita líquida de 353 milhões de libras esterlinas, 4% mais que em igual intervalo do ano passado. Em reais, a receita líquida da Moy Park aumentou 17%, para R$ 1,543 bilhão.

Na mesma base de comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da Moy Park registrou incremento de 27%, somando R$ 120 milhões. A margem Ebitda ajustada aumentou 0,6 ponto percentual, para 7,8%. A Moy Park representa 26% da receita líquida e do Ebitda da Marfrig.

Como um todo, a receita líquida da Marfrig alcançou R$ 5,883 bilhões, avanço de 23% ante igual período do ano passado. O aumento da receita foi impulsionado pela desvalorização do real, que favorece as exportações e a receita em real das subsidiárias no exterior. Se ajudou a impulsionar a receita, o impacto da variação cambial sobre a dívida em dólar levou a empresa a um prejuízo líquido de R$ 570,9 milhões no primeiro trimestre, quase seis vezes mais que o prejuízo de R$ 96,4 milhões de um ano antes. Essa perda, porém, não tem efeito sobre o caixa da companhia.




Fonte: DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

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