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Agronegócios
Sexta - 15 de Maio de 2015 às 12:42

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Consolidado como o celeiro agrícola do mundo, como é conhecido pela força do setor agropecuário, o Brasil alcançou índices elevados de produtividade no campo graças as condições climáticas favoráveis, empreendedorismo do produtor rural e evolução em tecnologias de ponta capazes de produzir mais em menos áreas. No início de 2015, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou balanço da produção de grãos no Brasil com um recorde a caminho. De acordo com os dados, o país deve produzir, na safra 2014/2015, 202,18 milhões de toneladas. O número representa aumento de 4,5% com relação à última safra.


Segundo Olivério Poltronieri Neves, engenheiro agrônomo e diretor da Associação dos Revendedores de Insumos Agropecuários do Espírito Santo (Assoagres), a extensão rural com a orientação das boas práticas agrícolas, relacionada a utilização de defensivos agrícolas, teve como base técnicos e engenheiros ligados as revendas que permitiu, nestas últimas décadas, um crescimento tecnológico resultando em elevado aumento da produtividade na agricultura capixaba.

Entre as tecnologias aplicadas nas lavouras do país está o uso de insumos para nutrir as plantas e combater o ataque de pragas e doenças que afetam gravemente a produção de alimentos. Para o uso de defensivos agrícolas há a exigência da receita agronômica, que tem de ser prescrita por um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola, com as especificações da área a ser plantada, o tipo de cultura, o diagnóstico e as recomendações de uso. “Para cada caso é analisado o tipo de produto (princípio ativo) adequado para atingir a praga que está provocando dano econômico à produção”, destaca Olivério.

De acordo com o agrônomo, para garantir competitividade no setor, o produtor trabalha visando principalmente o custo de produção. Em sua tomada de decisão quando utiliza a intervenção com a ferramenta controle químico, o produtor atenta para o momento correto e as doses adequadas. Usar doses maiores das indicadas ou aplicações desnecessárias não são situações observadas diante do custo de produção. “O termo defensivo agrícola é o mais adequado para os agroquímicos. Veneno é quando é usado acima da dose, assim como as pessoas podem fazer com os remédios prescritos inadequadamente. Desde que haja orientação e entendimento do produtor, os defensivos contribuem no combate contra pragas e doenças e não oferecem risco à saúde”, diz Poltronieri.

Profissionais do setor de toxicologia afirmam que, com uso dos agrotóxicos dentro das recomendações técnicas, respeitando dosagem, período de carência, além de outros pontos, não há riscos para a saúde no consumo de alimentos. “Em algumas ocasiões, a baixa escolaridade dos trabalhadores rurais contribui para a má interpretação da bula dos insumos e correto desempenho das orientações prescritas. As revendas agropecuárias e os órgãos ligados ao setor agrícola do Espírito Santo realizam trabalho permanente de treinamentos e palestras, além do acompanhamento técnico, com os produtores rurais realizando milhares de consultorias no campo anualmente com projetos reconhecidos nacionalmente em premiações de boas práticas agrícolas”, destaca o agrônomo e diretor da Assoagres.





Fonte: Rurale Assessoria

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