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Cidades/Geral
Sexta - 29 de Maio de 2015 às 10:14

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Os servidores do órgão realizaram assembleia ainda na última terça-feira, oportunidade em que decidiram pela paralisação nesta sexta-feira (29).

“Por votação expressiva não aceitamos a proposta do parcelamento do reajuste. Já informamos o Governo. Nesta sexta-feira faremos uma paralisação como manifestação contra este parcelamento e também uma adesão ao movimento nacional que é contra a terceirização no Brasil”, explicou Adalson José da Silva, vice-presidente do Sindicato dos Servidores do DETRAN – MT.

Centrais sindicais de todo o país aderiram a esta manifestação contra a terceirização. Mas, no Mato Grosso, o momento está sendo utilizado para mostrar a contrariedade dos servidores estaduais com o que consideram uma afronta aos seus direitos. “Inclusive, os servidores públicos não estão isentos a este risco da terceirização. E mesmo que estivéssemos, nós enquanto sindicato e pessoas comprometidas com estas causas não poderíamos deixar de contribuir neste momento. E também para mostrar ao Governo que não estamos satisfeitos, que rejeitamos a proposta de parcelamento, porque este repasse já é um direito legal”, destacou Adalson.

O descontentamento maior é com a retirada dos direitos do trabalhador. “Vivemos no Brasil uma constante retirada dos direitos, tanto nesta questão das medidas provisórias que tratam do seguro desemprego e pensão por morte e na nossa realidade esta questão do reajuste anual, direito constitucional previsto em lei que prevê o pagamento integral na data base que é maio e não está sendo respeitado pelo governador do estado”, explica o sindicalista.

Segundo ele, a questão foi discutida com um fórum sindical que não representa a maioria das categorias dos servidores. “Estas reuniões começaram no dia 15 do mês passado. Em uma delas fomos barrados de participar junto com outros sindicatos que não concordam com este parcelamento. Foi uma situação constrangedora e consideramos absurdo”.

“Não descartamos. No próximo dia 8 faremos outra assembleia para darmos rumo as nossas mobilizações. A princípio é só neste dia 29, em adesão a esta paralisação nacional e com relação à nossa pauta que é esta do reajuste geral anual”, finalizou o sindicalista.





Fonte: arquivo Pioneira

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